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"Jóia" ainda a ser lapidada, meia Elvis já recebeu proposta interessante, mas Paraná promete manter jogador | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
"Jóia" ainda a ser lapidada, meia Elvis já recebeu proposta interessante, mas Paraná promete manter jogador| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Visto pela torcida como umas das principais esperanças do Paraná Clube retornar à Série A do Campeonato Brasileiro, o meia Elvis já poderia ter se despedido do clube, mesmo tendo feito poucos jogos com a camisa tricolor. Quem garante é a diretoria da equipe, que revela à Gazeta do Povo: uma oferta tentadora de 5 milhões de euros (R$ 14 milhões), vinda do exterior, chegou recentemente e foi estudada, porém logo a direção a descartou. Se desfazer de jovens promessas já se mostrou muito danoso ao Tricolor. Assim, a ordem é resistir o quanto for possível.

"Temos constantes consultas pelo Elvis, até antes mesmo do Campeonato Paranaense deste ano. Se ele não tivesse se machucado, com certeza teríamos recebido ofertas até maiores do que esta que chegou", disse o vice-presidente de futebol do Paraná, Márcio Villela. O caso envolvendo o "calote" dado pelo Vasco para contratar o atacante Rodrigo Pimpão escancarou aos dirigentes que vender crias da casa não é o caminho, e a parceria firmada com a Base – tanto para a construção do CT Ninho da Gralha quanto para manter as categorias de base – auxiliou para a manutenção dos jovens valores.

"A procuração do Elvis e dos garotos do Paraná está com o advogado do clube, não existem empresários atuando aqui. A direção do profissional tem 100% de poder na negociação de qualquer jogadores, mas já passamos ao presidente que não temos interesse em vender nenhum jogador que subiu agora. Não temos pressa, eles ainda vão ajudar muito pela qualidade que têm e serão valorizados, quanto mais tempo jogarem pelo Paraná", avaliou Marlo Litwinski, vice das categorias de base e um dos sócios da Base.

Além de Elvis, o goleiro Rodolfo, o lateral-direito Araújo e os meias Bruninho e Vinícius integram a relação de atletas do atual time profissional que vão render 50% de lucro ao Paraná e 50% para a Base. E nem mesmo as dificuldades financeiras diárias fazem a direção do Tricolor seguir os exemplos recentes de Giuliano, Everton e o próprio Pimpão, vendidos cedo e por valores considerados baixos, diante do potencial de cada um deles.

"O momento é de qualificar o atual grupo, e não nos desfazer de ninguém", afirmou Villela. "Fico torcendo pelos jovens da nossa base, porque vão render muito ao Paraná dentro e fora de campo. Todos que estão subindo aos poucos têm muita qualidade", finalizou Litwinski. Elvis tem contrato com o time paranista até 2013, enquanto os demais têm vínculos até 2011 e 2012.

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