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No ano passado o Paraná esperou seis meses pela vinda de Joélson, alardeado como grande reforço que vinha do interior paulista. Durante o jantar da campanha "Vila tá na hora", o presidente José Carlos de Miranda chegou a apresentar o meia como alguém que iria dar muitas alegrias à torcida paranista. Mas, depois de enfim resolver a pendência jurídica com o Ituano e vestir a camisa tricolor no segundo semestre de 2006 e início desta temporada, o jogador não emplacou.

Pior. Longe do futebol que o credenciou a vir para o Paraná, virou alvo da perseguição de alguns torcedores. Para muitos a gota d’água foi o gol perdido na derrota de quarta-feira para o Flamengo. Lance que fechou uma trilogia de momentos infelizes em jogos importantes de 2007, iniciada com as expulsões nos clássicos contra Coritiba e Atlético – no qual a torcida adversária chegou a gritar seu nome.

Joélson, contudo, não se mostrava preocupado com as críticas, por considerar que já viveu momentos piores no clube. "Acho que foi falta de sorte perder o gol, porque uma bola daquelas nunca errei e agora chutei por cima. Mas isso não pode me abalar, principalmente por tudo que vivi e superei aqui dentro. A torcida tem de cobrar mesmo, porque encheu o estádio e nos apoiou", afirmou o meia, que recentemente havia dito viver um momento pessoal bem mais tranqüilo.

"Sem contar aquele lance, acho que fiz uma boa partida, assim como toda a equipe, que merecia melhor sorte depois de pressionar o Flamengo o segundo tempo inteiro", analisou Joélson, em opinião parecida com a do técnico Zetti, porém bem diferente da torcida e da imprensa.

Mas o lance capital o fez reconhecer que a tolerância da arquibancada é menor com ele. "Às vezes eu erro e a torcida cobra forte, enquanto outros erram da mesma maneira e não é assim", disse, lembrando dos gols perdidos, também cara a cara, por Henrique e Josiel.

Nova chance de recuperação será o clássico de domingo contra o Coritiba, pois, com Dinélson e Henrique fora, deve ser titular. Afinal, parece continuar com a confiança de Zetti – assim como tinha a de Caio Júnior –, apesar dos créditos com a torcida estarem no vermelho faz tempo.

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