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Jadson carrega a bola durante treino da seleção brasileira em Los Cardales: Mano Menezes orienta o paranaense a fazer no time reserva as mesmas jogadas de Paulo Henrique Ganso | Fotos: Hedeson Alves, enviado especial/ Gazeta do Povo
Jadson carrega a bola durante treino da seleção brasileira em Los Cardales: Mano Menezes orienta o paranaense a fazer no time reserva as mesmas jogadas de Paulo Henrique Ganso| Foto: Fotos: Hedeson Alves, enviado especial/ Gazeta do Povo

Diário de La Plata

Ameaça

No dia seguinte aos distúrbios pós-rebaixamento do River Plate, a organização da Copa América e a Conmebol confirmaram que, apesar de tudo, o Estádio Monumental de Nuñez seguiria como palco da final do torneio, dia 24 de julho. Ontem, no entanto, já se lançaram dúvidas sobre o tema. Fiscal do Ministério Público a cargo da investigação sobre os incidentes, Gustavo Galante disse: "A final da Copa? Essa é uma decisão que vai caber aos organismos de controle, não a mim."

Banco reforçado

Na reunião técnica da Conmebol com as seleções, foi divulgado que o banco de reservas poderá contar com os 12 jogadores. Nesta edição do torneio, cada equipe convocou 23 atletas. A notícia deixou satisfeito o técnico do Brasil Mano Menezes.

Falsa bomba

A seleção do Peru chegou à Argentina para a Copa América sob forte tensão. Assim que desembarcou no Aeroporto Internacional de Mendoza, os peruanos tiveram de evacuar o local em virtude de uma ameaça de bomba, que não passou de uma mala esquecida por um passageiro descuidado.

Los Cardales, Argentina - O meia londrinense Jadson vestiu a camisa 10 da seleção brasileira em dois dos últimos três amistosos – as vitórias por 2 a 0 sobre a Escócia e por 1 a 0 sobre a Romênia. Convenceu o técnico Mano Menezes de que tinha lugar na Copa América. Porém, com o retorno de Paulo Henrique Ganso, naturalmente ficou em segundo plano.

A dura missão do paranaense na Argentina é ser o reserva da grande esperança criativa da equipe. Um jogador que, segundo o treinador, é insubstituível no momento. Para Mano, todos os testados na função até agora "não têm uma fundamentação tão completa quanto o Ganso".

Inscrito com a camisa 20, Jadson encara a situação com serenidade. "Estou buscando o meu es­­paço . O Ganso é um grande jogador. Já mostrou isso. Mas ven­ho batalhando nos treinos pa­ra, se surgir oportunidade, ajudar a seleção", disse, dividindo a bancada com o titular na entrevista coletiva de ontem em Los Car­da­les.

A participação dele na entrevista, aliás, reforça a imagem de coadjuvante. Ficou "espremido" entre as respostas do zagueiro reserva Luisão e de Ganso. "Cinco perguntinhas para o Jadson agora", anunciou o coordenador de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva. Assim que elas foram feitas, direcionou as atenções ao meia santista, frustrando repórteres que ainda pretendiam questionar o meia revelado pelo Atlético.

Prova de que só estar na seleção nacional já chama a atenção. Muito mais do que ao jogar pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, onde chegou em 2005 e se tornou ídolo, mas fica escondido do público brasileiro.

Por enquanto, Jadson se diz satisfeito por fazer parte do grupo que disputará a Copa América. "Estou muito feliz de participar pela primeira vez [de uma competição] com a seleção", afirmou.

O reconhecimento do titular ele já possui. "O Mano sempre gostou do meu futebol", disse Ganso. "Mas se me acomodar, achar que está tudo perfeito, vou perder espaço. O Jadson, que estava aqui do lado, por exemplo, é um grande jogador", elogiou na sequência.

Nos treinos, o londrinense tem atuado pelo lado esquerdo ofensivo do time reserva. Se Mano precisar substituir Ganso, ainda há a concorrência de Elano, menos criativo e veloz do que Jadson, porém com mais experiência e força na marcação.

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