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Quando o meia Jajá, apre­­sentado ontem pelo Coritiba, decidiu sair do Metalist, da Ucrânia, por causa dos problemas políticos que aquele país enfrenta, foi o meia Alex quem o aproximou do Alto da Glória. Com experiência de 11 anos no exterior, o novo contratado já conhecia o camisa 10 coxa-branca de quando eles se enfrentaram na Turquia, em 2011.

"Nós conversávamos bas­­tante na Turquia. Antes de eu vir, liguei e ele falou que era tranquilo, que é um grupo muito fechado, família. Por isso, dei essa preferência para o Coritiba quando decidi voltar ao Brasil", acrescentou o atleta, cuja última partida foi em 14 de dezembro do ano passado, defendendo o turco Kayserispor, por empréstimo. Em um mês, Jajá, meia pela esquerda que tem experiência também como atacante, espera estar apto para defender o Alviverde na Copa do Brasil e no Brasileiro.

Aos 28 anos, o atleta foi cedido até o fim do ano pelo Metalist – com direito de compra pelo Coritiba – por causa do medo de continuar na Ucrânia. "Eram sete brasileiros que estavam lá e nós não entendíamos o que estava acontecendo. É complicado, você tem família, a qualquer momento pode acontecer alguma coisa e a gente não sabe falar [ucraniano]. Achei melhor pedir esse tempo para eu voltar", comentou, deixando nítido que a disputa da Ucrânia com a Rússia pela região da Crimeia criou uma sensação de insegurança muito grande no clube.

De volta ao país natal, jura ter deixado para trás os problemas extracampo que o fizeram sair do Internacional em 2012. "Aconteceram alguns problemas [no Internacional], mas eu acho que eu aprendi e vim para o Coritiba apenas focado em jogar bola, na minha profissão", garantiu o fã de Ronaldinho Gaúcho. "Sempre me espelho muito nele. Ele está jogando agora e eu vou ficar feliz quando pudermos jogar contra ele", contou ele, que também tem no currículo uma passagem pelo Flamengo.

Enquanto não pode entrar em campo, o jogador reforça que foi fundamental ter o apoio do capitão da equipe, Alex, para se sentir bem recebido e poder trabalhar com tranquilidade. "Importante quando tem um companheiro que você conhece dentro do clube e ele me passou ótimas informações", finalizou.

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