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A superstição de entrar na quadra com o pé direito irá continuar, mas muitas mudanças foram feitas por Janeth em sua passagem de jogadora a técnica da seleção brasileira sub-15. Em primeiro lugar, a necessidade de ficar no banco de reservas durante o jogo inteiro, situação que nunca foi vivida pela tetracampeã da WNBA (liga americana de basquete feminino).

"É até estranho, porque você fica ali na lateral, sabe que ainda pode levantar, mas tem hora que dá uma vontade de entrar da quadra e perguntar para o atleta se ele não está enxergando determinadas coisas. É diferente, é uma coisa que eu venho trabalhando a cada dia para aprender a melhor maneira da passar as instruções para os jovens. Não vou dizer que é gostoso ficar no banco, porque não é, mas estou me acostumado com isso", disse a treinadora, que também é auxiliar-técnica de Paulo Bassul na seleção adulta.

Em 24 anos de carreira, Janeth aprendeu muito com seus técnicos. Por isso, adotou uma filosofia de comando similar aos ensinamentos adquiridos com o tempo.

"Quando eu parei de jogar, eu pensei: ‘tenho que adotar uma filosofia que junte um pouco de cada técnico que eu tive e aprender com isso’. Eu sou muito positiva e não é todo mundo que é assim. Quero um jogo em que todos possam comandar, não só a armadora. Enfim, muita paciência para ensinar, ter competitividade, conversar bastante para amenizar a distância entre treinador e atleta. Quero dar liberdade para que me falem o que estão sentindo. E no jogo dentro de quadra, uma transição rápida, jogo livre e de equipe", explicou.

Sobre o trabalho em conjunto com Paulo Bassul na seleção adulta, Janeth está confiante na conquista de bons resultados.

"Acho que vai ser muito bacana. É uma outra experiência. A gente tem muita coisa para trocar. Será um trabalho bom, com muito a ganhar e progredir."

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