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Atleta da seleção brasileira e do Monteschiavo, da Itália, Jaqueline recebeu pena de nove meses de suspensão do escritório antidoping do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni). Segundo relatório da entidade, Jaqueline foi considerada responsável pelo uso da substância sibutramina, encontrada em moderadores de apetite e proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês). A decisão, porém, deverá ser referendada pela Federação Italiana de Vôlei (Fipav).

Caso a punição se concretize, Jaqueline ficará automaticamente fora da Copa do Mundo, que será disputada no Japão de 2 a 16 de novembro. Jaqueline retornará à quadra apenas em abril, no Múrcia, três meses antes das Olimpíadas. Procurado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM, o empresário da jogadora, Jorge Assef, avisa que já está tomando as providências cabíveis para recorrer da pena junto à federação italiana.

Entenda o caso

Atleta do Monteschiavo, Jaqueline foi flagrada em um exame antidoping realizado em junho na final da Liga contra o Perugia e já cumpriu suspensão preventiva de dois meses. Na época da punição, a jogadora da seleção alegou que um chá verde, comprado para tirar celulites, havia sido o causador do problema.

Uma semana antes do julgamento, porém, Jaqueline mudou a defesa. Disse que uma cápsula de um remédio que tomava com frequência, CLA (Ácido linoléico conjugado), fabricado por uma empresa brasileira, estaria contaminada. Por causa da suspensão preventiva, Jaqueline foi cortada da seleção brasileira que disputou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e também ficou fora do Sul-Americano da modalidade.

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