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Autor de um  dos gols botafoguenses, Fábio Ferreira levanta a taça | Marino Azevedo / Photocamera
Autor de um dos gols botafoguenses, Fábio Ferreira levanta a taça| Foto: Marino Azevedo / Photocamera

Rio de Janeiro - A estrela de Joel Santana brilhou mais uma vez. Três semanas depois de assumir o comando do desestruturado e humilhado Botafogo, o técnico que conquistou o Campeo­nato Carioca pelos quatro grandes guiou a equipe ao título da Taça Guanabara, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, ontem, no Mara­canã. As duas equipes não se enfrentavam na decisão do primeiro turno do Estadual desde 1997. O título marcou também uma vingança dos botafoguenses, que, na fase de classificação, perderam de 6 a 0, quando Estevão Soares ainda era o técnico.

"Foi um título de muito trabalho. Entramos conscientes e vencemos até com facilidade no segundo tempo. Nilton Santos, este título é para você", comentou Joel, dedicando o troféu ao antigo ídolo alvinegro, que sofre com sérios problemas de saúde.

O time de Joel agora já está ga­­ran­tido na decisão do Carioca, pelo quinto ano consecutivo (venceu em 2006 e foi vice em 2007, 2008 e 2009).

O panorama tático da partida foi o que se antecipava. O Botafogo recuado, mas não acuado, aguardando a bola perdida, o desarme providencial para iniciar os contra-ataques. E a tática funcionou ainda melhor do que contra o Flamengo, na semifinal, uma vez que o Vasco jogava mal e errava muitos passes.

Mesmo com as duas equipes sofrendo para criar boas chances, os botafoguenses têm o direito de reclamar de um pênalti de Fer­­nan­­do em Abreu, aos 34, com um carrinho frontal dentro da área.

O erro não foi determinante, e o Vasco implodiu em dois minutos. Aos 24, Marcelo Cordeiro cobrou escanteio e Fábio Ferreira subiu mais do que Fernando para testar para as redes, desguarnecidas pela saída em falso de Fernando Prass.

Dois minutos depois, Nilton deu uma entrada dura em Caio e recebeu o cartão vermelho direto. O Vasco bem que buscou o empate, mas a tarde não era sua. Sem criatividade e preso na marcação adversária, a equipe de Vágner Mancini nada criava.

Aos 37, a vitória foi selada com outra expulsão. Segundos após receber o amarelo por falta em Caio, Titi puxou Loco Abreu dentro da área e foi para o chuveiro mais cedo. O uruguaio cobrou bem a penalidade e garantiu a festa alvinegra.

"Foi uma vitória da humildade. Trabalhamos quietinhos, com respeito e dedicação", disse Leandro Guerreiro, em referência ao fato da equipe ser considerada a mais fraca entre os grandes do Rio.

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