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O brasileiro Carlos "Axé" Da Silva, jogador do Narbonne da França, foi condenado, neste domingo, a 2 anos de suspensão pela Federação Francesa de Voleibol por uso de doping. O resultado positivo teve confirmação em um exame realizado depois da partida contra o Beauvais, disputada em 13 de dezembro do ano passado.

Axé, que defende o clube francês há dois anos, já entrou com pedido de apelação contra a decisão. Segundo o atleta, tudo não passou de um "erro de comunicação" de seu médico brasileiro com o clube.

Ele teria prescrito um medicamento com a substância proibida hidroclorotiazida, usado para controlar a pressão sanguínea de Carlos Silva em razão de uma doença coronária hereditária. "O médico deveria ter informado aos dirigentes do Narbonne sobre o medicamento", justificou o jogador.

Caso o recurso do brasileiro não seja aceito, a suspensão pode significar o fim da carreira do atleta, de 1,95 metro de altura e 36 anos.

Para o técnico do Narbonne, Michel Mandrou, a punição foi muito severa, considerando as razões apresentadas pelo atleta. "Havia uma justificativa terapêutica para o uso do medicamento. Dopar-se não é algo que combine com a maneira de ser desse jogador", disse.

Enquanto espera o resultado da apelação, Axé não poderá defender sua equipe até o final da temporada. Um duro golpe para o Narbonne, que luta contra o rebaixamento na liga nacional.

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