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Aquecedores foram colocados perto dos reservas durante duelo na Arena | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Aquecedores foram colocados perto dos reservas durante duelo na Arena| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O frio na Arena da Baixada, em Curitiba, gerou reclamações dos atletas após a vitória do Brasil sobre o Canadá por 3 sets a 1 , pela fase final da Liga Mundial de Vôlei, nesta terça-feira (4). No outro jogo do dia de abertura, a França venceu os EUA por 3 a 2.

O regulamento da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) exige que a temperatura ambiente durante as partidas esteja entre 16°C e 25°C. A organização do torneio informou que, no momento da partida, os termômetros marcavam 15,8°C, um pouco abaixo do permitido, mesmo com o teto retrátil do estádio fechado. O duelo só aconteceu porque as duas seleções concordaram em jogar. Fora da praça esportiva, a temperatura girava em torno dos 12°C.

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“O que eu mais senti foi o frio. Foi complicado”, desabafou o oposto Wallace, maior pontuador da partida. “Como qualquer estreia, nós começamos nervosos. Não fomos bem no primeiro set. Mas o frio foi o que mais pegou durante o jogo”, reforçou o levantador e capitão Bruninho.

Ao ser questionado sobre a final da Liga Mundial, marcada para as 23h do próximo sábado (8), Bruninho desconversou, mas admitiu que o horário poderia ser melhor. A previsão é de frio intenso, com mínima de 9°C na hora da decisão.

“Primeiro vamos pensar na Rússia. E ainda tem uma semifinal. Então a decisão está longe. Mas que deveria ser em outro horário, devia”, cutucou o filho do ex-técnico Bernardinho.

Desafios longos e aquecedores no banco de reservas

O técnico brasileiro Renan Dal Zotto deixou claro que sua insatisfação foram com as longas paradas nos momentos de desafio em lances duvidosos, o que também prejudicou o aquecimento dos jogadores. “O maior problema não era quando o jogo estava acontecendo, mas quando paravam para os desafios. Demoraram demais em alguns momentos e isso foi prejudicial”, analisou o treinador.

O ponta Lucarelli contou como os jogadores ‘driblaram’ o frio curitibano. Aquecedores foram instalados próximo do banco dos reservas. “Nós tínhamos que ficar o máximo do tempo aquecendo e movimentando. Toda vez que tinha o desafio dificultava muito”, explicou. “Mas o pessoal do Canadá disse que, para eles, estava tranquilo”, descontraiu Lucarelli.

“Para nós foi tranquilo. Estamos acostumados com temperaturas ainda mais baixas lá no nosso país. De qualquer forma foi incrível jogar aqui”, confirmou o levantador canadense Sander Tyler.

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