• Carregando...
Elton passou no time do Barigui, foi à Vila Capanema e voltou ao Timãozinho | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Elton passou no time do Barigui, foi à Vila Capanema e voltou ao Timãozinho| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Preparação

Jogo com o ABC pode ser fechado

A única partida de preparação do Coritiba antes da estreia no Campeonato Paranaense passa por um impasse. Até o fechamento desta edição, não ficou definido se o duelo contra os juniores do ABC seria um amistoso ou um simples jogo-treino, fechado ao público.

A ideia original era que acontecesse um amistoso entre as equipes, inclusive com arrecadação de bilheteria. O valor ajudaria a custear os gastos do clube amador de Foz do Iguaçu durante a estada do Alviverde na cidade.

Porém, assim que foi comunicada do possível confronto, a Federação Paranaense de Futebol teria dito que o campo estava irregular. Depois, segundo o presidente do ABC, que os laudos não foram entregues a tempo. "Mandamos a mesma documentação que já estava lá", questionou Nilson Nardi, citando a utilização do estádio na Copa Brasil Feminina, há cerca de 40 dias. "Não vejo interesse nenhum em ligar a iluminação para ninguém ver nada na arquibancada", completou.

Inicialmente o amistoso estava marcado para as 20h30. Agora, deve ser adiantado e disputado sob luz natural. De qualquer forma, o site do Coritiba fará a transmissão ao vivo do amistoso, ou jogo-treino.

Foz do Iguaçu - Com quase 35 anos, o meia Tcheco sabe que não lhe restam muitas temporadas dentro das quatro linhas. Mesmo assim, o mais experiente atleta do elenco do Coritiba pega pesado nos treinamentos de pré-temporada. O objetivo é garantir uma vaga na equipe titular, mas, mesmo se não for assim, ele acredita que ainda tem um papel a cumprir no Alto da Glória.

Líder por natureza, o curitibano Anderson Simas Luciano precisa ajudar. Não importa se for dentro ou fora de campo. Foi assim no ano passado, na campanha do título da Série B, quando por várias vezes foi visto tentando orientar companheiros do banco de reservas.

"O mais importante é ter consciência do que a gente pode e do que a gente não pode fa­­zer", afirmou Tcheco. "Se estiver ao meu alcance, quero sempre ajudar o Coritiba. É o mínimo que posso fazer", garantiu o atleta, que, além do Alviverde, já defendeu Paraná, Esportivo-RS, Malu­­trom, Al Ittihad, da Arábia Sau­­dita, Santos, Grêmio e Corinthians.

Dono de uma trajetória vitoriosa, com dois Paranaenses, vá­­rias conquistas no Oriente Mé­­dio, título gaúcho e um vice-cam­­peonato da Libertadores, o meia, entretanto, também quer – e muito – auxiliar seu time da maneira mais simples: jogando.

A concorrência no setor de armação, que tem Rafinha e Davi como principais candidatos, não assusta. "Minha característica é de sempre lutar pela posição, por títulos. O nível deste grupo é muito alto e a gente sabe que a idade conta um pouco. Neste início vou me resguardando contra uma contusão, mas assim que tiver uma brecha do professor, quero mostrar meu futebol e ficar no time", apontou.

As armas para isso são muitas. "Quem sabe em uma jogada individual, deixando os companheiros na cara do gol, orientando a equipe", citou, lembrando de sua participação em 2010, quando construiu a jogada do gol do acesso, contra o Duque de Caxias, marcado pelo atacante Marcos Aurélio.

Diferenciado na profissão, Tcheco já começou a preparar seu futuro. Durante as férias, viajou para a Nova Zelândia, em uma atitude muito rara no mundo da bola. "Fui estudar um pouquinho de inglês. Com a Copa do Mundo surgindo aí, se pintar alguma coisa a gente tem de estar preparado. Já estou vendo o que pode acontecer", disse ele, que analisa a possibilidade de se tornar técnico.

Por enquanto, o meia fica no aguardo do treinador Marcelo Oliveira. "Ele está conversando com a gente aos poucos, mas eu sei o que tenho de fazer [para contribuir]", finalizou.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]