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Rhodolfo joga na bola: só 32 faltas cometidas  nos últimos 27 confrontos | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Rhodolfo joga na bola: só 32 faltas cometidas nos últimos 27 confrontos| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Atleticanas

Desfalques

Além de Neto e Guerrón, que estão na seleção dos seus países, o volante Vítor e o atacante Maikon Leite também não enfrentarão o Santos amanhã. O primeiro foi vetado, com uma lesão no tornozelo, enquanto o segundo está suspenso pelo terceiro amarelo, além de não poder jogar por causa de uma cláusula no contrato de empréstimo com a equipe paulista.

Dúvidas

O meia Branquinho continuou reclamando de dores musculares e será reavaliado hoje. Outro que também é incógnita para a partida de amanhã é Deivid, que sofreu uma pancada no joelho no jogo contra o Vasco. Recentemente o Atlético renovou o contrato do volante até o final de 2013.

Arbitragem

O carioca Felipe Gomes da Silva apitará Santos x Atlético, às 18h30 de amanhã, na Vila Belmiro. O árbitro é o mesmo que esteve na vitória atleticana contra o Ceará, por 2 a 1, na Arena. Os também cariocas Rodrigo Pereira Joia e Ediney Guerreiro Mascarenhas serão os auxiliares.

Se por um lado os dois últimos empates sem gols deixaram claras as deficiências ofensivas do Fu­­racão; também destacaram a defesa rubro-negra – liderada pelo zagueiro Rhodolfo.

Cotado entre os atleticanos pa­­ra ser convocado à seleção, o defensor de 24 anos – e há oito no Atlé­­tico – vem se destacando nas últimas partidas, sobretudo pela lealdade. Ele ostenta uma média im­­pres­­sionante no número de faltas feitas: 32 nos últimos 27 confrontos, o que significa 1,18 por partida.

Somados os três últimos jogos, por exemplo, quando o Furacão não sofreu nenhum gol, o zagueiro fez somente duas faltas.

Do atual elenco, o atleta é o que mais atuou pelo Atlético, 171 partidas, sendo que 50 foram só neste ano. Apesar do sucesso na marcação, marcou um gol importante neste Brasileiro: contra o Vitória, há três rodadas, na última vez que a equipe venceu.

Apesar do crescimento na carreira, Rhodolfo mostra-se sempre calmo. Característica de um jogador natural da pequena Barra do Jacaré, no Norte do Paraná. "Na verdade, como a minha cidade não tem hospital, nasci em Bandei­rantes", conta Rhodolfo, que controla a população da terra natal pela internet. "Eu olhei no Google esses dias e tinha 2.777 pessoas."

Apresentando-se na Arena às vezes para um público nove vezes maior que a população de Barra do Jacaré, o camisa 4 acredita que na localidade também deve ser um ídolo. "Se não for, eu estou mal. Sou o único jogador da cidade. Tem um primo meu que joga também, mas quem está na Série A sou só eu", afirmou.

Matheus, o tal primo que joga no futebol amador do interior paulista, inclusive teve um papel importante na chegada de Rho­dolfo ao Atlético. Foi quando o zagueiro tinha 16 anos e acabou dispensado, junto com o time inteiro do União Bandeirante, após uma excursão pela Bolívia.

"Foi complicada a chegada até aqui, porque a minha cidade é muito pequena, no interior. Con­segui chegar graças à ajuda de um primo meu – empresário dele que me trouxe. Graças a Deus, cheguei em 2002 e estou até hoje aqui", comemorou o defensor.

O apelido inusitado de "Facão do Guile" foi dado pela torcida por comemorar os seus gols com um salto mortal, lembrando o movimento de um personagem do jogo de videogame Street Fighter.

Rhodolfo segue acreditando em um final de temporada feliz. Mesmo diante da descrença recorrente sobre o Furacão. "Todo mundo duvidava que chegariamos à Sul-Americana. Estávamos na zona do rebaixamento, já davam o nosso time como o que cairia. Re­­ver­­temos isso. Nada é impossível", diz, sem abandonar o sonho da Libertadores.

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