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A cada nova edição dos Jogos Olímpicos o mundo assiste a um espetáculo de rara beleza estética; incomparável colorido nas arquibancadas, mesmo que diversas delas estejam inexplicavelmente vazias em Londres; multiplicidade de raças e credos; e lágrimas, muitas lágrimas.

Abusando do que poderíamos chamar de humildade onipotente, Diego Hypólito pediu "desculpas ao povo brasileiro" por seu fiasco no tablado. E foi a segunda vez, já que ele havia fracassado, há quatro anos, em Pequim.

Como somos um povo muito emotivo, deixamos de ser a "pátria de chuteiras" para nos transformarmos na "pátria do lenço". As lágrimas aparecem por qualquer motivo, seja no triunfo, seja na derrota e, se o choro fosse uma modalidade esportiva, o Brasil conseguiria ultrapassar a China e os Estados Unidos no quadro de medalhas.

A seleção olímpica masculina de futebol, entretanto, não pode se dar ao luxo de chorar antes de conquistar o inédito ouro. Diante do baixo padrão técnico dos participantes, a seleção brasileira deve sentir-se obrigada a vencer, pois parece cada vez mais improvável perder.

O Brasil mandou o time titular, com uma ou outra variação – Daniel Alves na ala direita; Dedé na zaga e Ralf, Paulinho e Ramirez disputando posições no meio de campo – e esta é a base até a Copa de 2014.

Até agora as coisas caminharam bem. Classificado para as quartas de final, o time apenas cumprirá tabela diante da Nova Zelândia.

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