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A Jordânia anunciou nesta quinta-feira (23) a exclusão de três membros de sua delegação classificados para os Jogos Paralímpicos, a partir do dia 29. Dois atletas do levantamento de peso e um treinador foram cortados do evento, a ser realizado também em Londres, após acusação de agressão sexual.

O Comitê Paralímpico da Jordânia afirmou que os três vão voltar para o país ainda nesta quinta, mas retornarão para Irlanda do Norte, onde foram acusados do crime sexual, para audiências, no dia 18 de outubro.

Eles foram presos na segunda-feira em Belfast, onde a delegação jordaniana se preparava para os Jogos. Os dois atletas e o treinador foram liberados sob pagamento de fiança na quarta. Em nota, o Comitê Paralímpico explicou que "não seria apropriado que os atletas acusados participassem" da competição.

"Temos tolerância zero com qualquer desvio de conduta e continuaremos a trabalhar ao lado das autoridades da Irlanda do Norte para ajudá-los na investigação", declarou o Comitê nacional, que tenta colocar a Jordânia no mapa do esporte mundial.

De acordo com a polícia, os atletas cadeirantes Omar Sami Qaradhi e Motaz Al Junaidi e o treinador Faisal Hammash teriam tentado agredir sexualmente duas garotas, de 14 e 16 anos, no dia 18 deste mês. Outras duas mulheres fizeram as mesmas alegações.

Qaradhi enfrenta três acusações de agressão sexual, duas delas contra menores, e uma de voyeurismo. O treinador vai encarar duas acusações, enquanto Al Junaidi terá que se defender de uma acusação da Justiça irlandesa.

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