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José Aldo Jr. conquistou, na madrugada deste domingo (15) uma vitória nunca antes vista na história do Ultimate Fighting Championship (UFC).

Em grande forma, o peso pena nocauteou o desafiante americano Chad Mendes a um segundo do fim primeiro round. E na comemoração, literalmente se jogou nos braços da galera que estava na arquibancada da HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

Com triunfo, o amazonense radicado no Rio defendeu pela terceira vez o cinturão de sua categoria e se consolidou como um dos melhores lutadores pesos por peso do mundo.

Vítor Belfort, o outro grande astro do UFC Rio, também cumpriu o que prometeu. Também com bom desempenho, o carioca derrotou o americano Anthony Johnson por finalização, no primeiro round. O combate, que até ficou ameaçado de não acontecer por que Johnson não atingiu o peso limite na sexta - dificilmente poderia ter tido um roteiro melhor para o brasileiro, que estreava em casa após mais de 15 anos como profissional.

Nas outras três lutas do card principal, uma finalização, um nocaute espetacular e uma controvérsia.

Erick Siva nocauteou o brasiliense Carlo Prater no primeiro round, mas não venceu. O árbitro Mário Yamasaki interpretou que o capixaba acertou um golpe ilegal na nunca do adversário e por isso foi desqualificado.

Já Edson Barboza, conquistou o prêmio de nocaute da noite com um chute girado que acertou em cheio o rosto do inglês Terry Etim. Rousimar Toquinho venceu por finalização o americano Mike Massenzio e aumentou a série de triunfos seguidos para três.

No card preliminar do evento, só uma derrota brasileira. O baiano Ricardo Funch não foi páreo para a força do americano Mike Pyle. Por outro lado, Felipe Sertanejo, Yuri Marajó, Gabriel Napão e Thiago Tavares venceram seus combates.

Aldo mantém cinturão com estilo

Aldo mostrou um jogo muito superior a Mendes logo no início do combate. O americano, especialista em wrestling se concentrava em tentar levar a luta para o solo. Já o manauara, com base de muay thai e jiu-jítsu, acertava bons chutes baixos e mostrava sólida defesa de queda. Quando o desafiante viu uma brecha e conseguiu derrubar o brasileiro, Aldo reagiu na mesma hora e se levantou com rapidez. Prensado na grade, o campeão se desvencilhou do braço do adversário e girou com uma joelhada certeira no rosto do californiano. Na sequência, mais um golpe no rosto de Mendes decretou o fim do embate, a um segundo do fim do primeiro round.

Imediatamente, Aldo corre para fora da jaula e se joga nos braços da torcida. O brasileiro manteve o cinturão dos penas e agora ostenta 21 vitórias na carreira, como o brasileiro mais bem sucedido do UFC atrás de Anderson Silva.

Focado, Belfort acaba com Johnson

O fato de Johnson não ter conseguido bater o peso para a luta inflamou Belfort para o duelo. Mas foi o americano quem começou melhor. Logo no início, conseguiu derrubar e ficar em posição vantajosa no solo. Porém, como não era efetivo nos golpes, o combate foi reiniciado em pé pouco depois. A mesma coisa aconteceu quando "Rumble" levou o brasileiro para a grade.

Logo depois, Belfort consegue fazer o rival balançar, mas novamente cai por baixo. Após a luta reiniciar em pé, Johnson mostra que sentiu o soco e é dominado pelo brasileiro, que vai para as costas e trabalha até achar um mata-leão inapelável. Três tapinhas para o triunfo de Belfor e delírio da torcida.

Confira os resultados do UFC 142:

Card principalJosé Aldo (BRA) venceu Chad Mendes (EUA) por nocaute técnico no 1º roundVitor Belfort (BRA) finaliza Anthony Johnson (EUA) no 1º roundRousimar Toquinho (BRA) finaliza Mike Massenzio (EUA) no 1º roundCarlo Prater (BRA) vence Erick Silva (BRA) por desqualificação (golpe ilegal)Edson Barboza (BRA) vence Terry Etim (EUA) por nocaute

Card preliminarThiago Tavares (BRA) x Sam Stout (CAN)Gabriel Napão (BRA) finalizou Ednaldo Lula Oliveira (BRA) no 1º roundYuri Marajó Alcântara (BRA) venceu Michihiro Omigawa (JAP) por decisão unânime dos juradosMike Pyle (EUA) venceu Ricardo Funch (BRA) por nocaute técnico no 1º roundFelipe Sertanejo (BRA) venceu Antonio Pato Carvalho (CAN) por decisão unânime dos jurados

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