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Ainda sem data prevista, o julgamento do recurso do Coritiba, por causa da punição imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), poderá ganhar uma sessão especial. O motivo para isso seria o volume extenso de denúncias contra o clube após o quebra-quebra que envolveu torcedores, polícia e um funcionário do clube no estádio Couto Pereira, em 6 de dezembro de 2009, na última rodada do Campeonato Brasileiro. o empate em 1 a 1 com Fluminense rebaixou o Alviverde à Série B.

Além da interdição do estádio, no primeiro julgamento, em 15 de dezembro, no Rio de Janeiro, os auditores foram unânimes: 5 a 0. O Coritiba foi condenado triplamente no artigo 213 (por não tomar medidas capazes de evitar invasão de campo, arremessos de objetos, desordem e tumulto) e também no 211 (manutenção em definitivo da cautelar de interdição). Foi absolvido apenas no artigo 233, que trata de inobservância do Estatuto do Torcedor. Osvaldo Dietrich, funcionário do departamento de marketing do clube, flagrado dando uma rasteira em um torcedor foi suspenso por 720 dias. Veja a lista completa da condenação do Coritiba.

"São muitas denúncias no processo que o julgamento merece ser feito praticamente isolado com duas ou três pautas no máximo", sugere o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt. Por telefone, ele disse à Gazeta do Povo que o julgamento do Coritiba não consta na primeira pauta do STJD, marcada para quinta-feira, 4 de fevereiro. "Recebi a pauta e nada consta sobre julgamento do Coritiba. Não tenho ideia de quando pode acontecer", garante Schmitt.

De acordo com o procurador geral do STJD, mesmo com os laudos de segurança, higiene e engenharia em dia, o clube só poderá voltar a jogar no Couto Pereira após o julgamento no STJD. Por enquanto, o estádio seguirá interditado.

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