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O julgamento do caso do suposto uso irregular do atacante Adriano do Rio Branco foi interrompido na noite de terça-feira (22) por um pedido de vistas dos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) às provas da defesa do clube.

Responsável pela defesa do clube parnanguara, o advogado Domingos Moro apresentou diversos documentos tentando comprovar que a Federação Paranaense de Futebol também teria culpa no imbróglio ao ter dado condições ao atleta.

Diante disso, o grupo de auditores pediu prazo de 15 dias para analisar os documentos apresentados pela defesa.

O caso

O jogador Adriano de Oliveira Santos, saído do AD Guarulhos, teria registro na Federação Paulista de Futebol. O Rio Branco pediu a transferência do atleta, mas os paulistas não encontraram o registro dele e teriam encontrado com nome similar na Federação Capixaba. Na verdade, se tratava de outro jogador, Adriano Oliveira dos Santos. A transferência foi paga e o jogador "encontrado" no Espírito Santo foi registrado na Federação Paranaense.

No inquérito apurado pela auditora processante do TJD, Gizelle Amboni Petri, o jogador alegou apenas ter jogado na Bahia e em São Paulo e não teria percebido a pequena diferença no nome no contrato por ter assinado o vínculo por tê-lo feito no meio de um treino. O problema foi descoberto quando um clube mineiro, o Formiga, contratou o verdadeiro Adriano Oliveira dos Santos e não encontrou o registro dele no Espírito Santo. Quando isto ocorreu, Adriano de Oliveira Santos havia sido relacionado como Adriano Oliveira dos Santos em seis partidas do Estadual, o que justificaria a possibilidade de perda de 18 pontos, mais os quatro pontos que foram conquistados nestes jogos, somando um total de 22.

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