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O mês de dezembro pode ser decisivo para o fim de dois imbróglios que envolvem o Campeonato Paranaense de 2010. O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) deverá incluir na pauta do Pleno desta quinta-feira (3) o caso envolvendo o Arapongas, enquanto o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deverá analisar no dia 10 de dezembro a mais nova tentativa de barrar o "supermando" do Estadual do próximo ano.

No primeiro caso, o Arapongas pede uma vaga na Primeira Divisão por conta do suposto W.O da AFA na última rodada da Divisão de Acesso deste ano, o que resultaria na segunda partida do time de Umuarama sob esta condição, ocasionando assim a sua eliminação e anulando todos os resultados do time, beneficiando assim o Arapongas, que tomaria a segunda vaga que ficou com o Operário Ferroviário.

"O STJD já enviou ao TJD-PR o processo e o julgamento deve ocorrer em um dos próximos encontros do Pleno", disse o advogado do Operário no caso, Domingos Moro, à Gazeta do Povo. Se o tribunal paranaense deixar este tema fora da reunião do Pleno da próxima quinta, o caso obrigatoriamente terá de ser julgado no dia 10 de dezembro, mesma data prevista para que o STJD julgue o supermando no Rio de Janeiro.

O caso ainda não havia sido analisado pelos auditores por conta dos prazos para que todos os clubes citados pudessem expor os seus argumentos. Agora o tribunal irá indicar um relator junto à procuradoria e o caso deverá entrar em pauta no Pleno. "Acho que para o dia 10 é bem possível que tenhamos esse julgamento", comentou Moro. É mais uma tentativa de anular o benefício que propiciou o primeiro colocado da primeira fase deste ano (Atlético) jogar todos os seus sete jogos na fase final dentro da Arena da Baixada.

Como sugestão definida em encontro na Futpar e aprovado no arbitral do Estadual 2010, os clubes pedem que o STJD aceite a regularidade da primeira versão da tabela da 2ª fase do Paranaense, divulgada em novembro de 2008 e que acabou sequer sendo utilizada, mas que dividia os mandos da seguinte forma: Do primeiro ao quarto colocado na primeira fase tinham quatro mandos de campo e três partidas como visitantes. Do quinto ao oitavo, três em casa e quatro fora.

Ainda neste ano, o procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, mostrou-se favorável a um consenso dos clubes em torno de uma solução, prometendo que o tribunal e a procuradoria tentariam contribuir da melhor maneira possível, sem ferir o Estatuto do Torcedor, o qual não permite a alteração de regulamentos de competições oficiais antes de um prazo mínimo de dois anos.

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