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A torcida paranista ainda não pode comemorar a renovação de contrato com o goleiro Juninho. Um dos líderes e porta voz da equipe durante a temporada, o experiente camisa 1 teve ontem uma reunião com a diretoria do Paraná, mas o acordo de renovação ainda não foi selado. "A possibilidade é muito grande", limitou-se a dizer, por telefone, à Gazeta do Povo.

O jogador atendeu a reportagem no fim da tarde e disse que em uma semana o martelo será definitivamente batido. "Conver­­sa­­mos hoje [ontem], mas não definimos nada. Ainda estamos vendo algumas coisas [recebimento de salários atrasados] para que possamos conversar especificamente sobre isso", disse. "Só não quero entrar em 2011 com um pé atrás", completou.

O "acerto de algumas coisas" é fundamental para que o time consiga manter jogadores e trazer novos reforços. "O pessoal que quer vir ou ficar precisa de segurança". Juninho, contudo, se disse muito otimista com o acerto. Para a alegria da maioria dos torcedores, é muito provável que Juninho permaneça. "Tenho muita vontade de ficar e o Paraná tem interesse que eu fique. Gosto muito do clube e da cidade. Até sexta que vem acertamos".

Embora se mostre receptivo à renovação, Juninho manda um recado carregado de sinceridade e bastante simbólico. "Se eu renovar com o Paraná, vai ser porque acredito muito no que o clube pretende se transformar. Considerando tudo que aconteceu nos últimos dias, das conversas que tive com várias pessoas, vi que todos estão confiantes de que o clube se ajeite. Se eles acreditam, eu posso acreditar também", comentou.

O goleiro aproveitou para defender o presidente Aquilino Ro­­mani, alvo de críticas pelos atrasos de salários. "Nas duas últimas semanas, estive muito próximo da diretoria. Ouvi o presidente no telefone várias vezes com gente prometendo ajudar, mas que depois fugiu. O presidente correu atrás, mas muita gente correu do presidente", explicou.

Recado

Juninho aproveitou ainda para mandar um recado para a torcida paranista. "Peço a compreensão e a ajuda do torcedor. É difícil quando não temos apoio nos jogos. É a primeira vez que jogo em Curitiba e não conhecia o comportamento da galera daqui. Dificuldades todos os clubes têm. Já joguei na Bahia e os times lá tinham problemas, mas a torcida apoiava mais", disse. "O Paraná é um clube que quer crescer e precisa de ajuda", concluiu.

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