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Almanaque

* O empate de ontem manteve o martírio paranista em clássicos na atual temporada. São cinco duelos contra os rivais locais, com dois empates e três derrotas. Mesmo assim, o Tricolor pode ir à decisão sem vencer um rival. Afinal, um empate na Arena classifica os paranistas.

* Para chegar à decisão, o Atlético terá de confirmar seu ótimo desempenho contra o Tricolor na Arena. São oito vitórias e seis empates em 14 confrontos.

O craque

Danilo - Comandou com perfeição a forte retranca atleticana.

O bonde

João Leonardo - Expulso aos 24 minutos, quase pôs tudo a perder.

O guerreiro

Dinélson - Foi valente ao tentar furar o bloqueio do rival.

>> O Atlético saiu no lucro na primeira semifinal do Campeonato Paranaense. Embora siga em desvantagem contra o Paraná (que precisa de mais um empate para ir à final), o Furacão escapou de uma derrota. Jogando fora de casa, o time da Baixada viu um Tricolor que dominou as ações do jogo. Mais: o Atlético ficou com dois homens a menos, um deles o goleiro Cléber. Por tudo isso – e por levar a decisão da vaga para a Arena – o Rubro-Negro saiu no lucro.

Não foi uma partida repleta de chances. Pelo contrário: Dinélson em dois chutes (um parado por Cléber), Lima, no lance que cavou a expulsão de Cléber e Neguette, que quase fez contra, foram os que chegaram mais perto. Josiel chegou lá, mas o gol foi anulado por impedimento. Reparar que só paranistas aparecem nos principais lances mostra também quem teve as ações. Aliás, apesar do 0 a 0, o jogo teve pegada e ritmo de um grande clássico.

Que começou antes da bola rolar. Durante a semana, com as reclamações do Atlético, esquentando o clima. Antes da partida, enquanto os rubro-negros aqueciam no gramado, a diretoria tricolor chiou e mandou parar. "É uma imbecilidade", disparou o preparador físico Walter Grassmann. Ele não ficou sem resposta. Ricardo Machado Lima, superintendente do Paraná, retrucou: "Eles querem ser malandros. Por que eles podem fazer as coisas aqui e nós não lá?"

"Lá" é a Arena, local da segunda partida entre os rivais. Onde nunca o Paraná ganhou. E nem vai precisar: um novo empate põe o Tricolor na rota do bi. Mas lá também estão todas as fichas do Furacão. Ferver o Caldeirão e contar com a volta de Ferreira para vencer por um simples 1 a 0 e ir a decisão.

Zetti ousou, mas não saiu com a vitória; Vadão errou na saída, se fechou no decorrer do jogo e não saiu derrotado. Por paradoxal que seja, ficou bom para ambos. Por enquanto. Domingo que vem, alguém vai dar adeus ao Paranaense. Durante a semana, os rivais buscam dividendos na Libertadores e Copa do Brasil antes de fechar a conta doméstica.

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