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Atualizado em 23/10/2006, às 18h49hO juiz Paulo Ricardo Pozzolo, da 8ª Vara do Trabalho de Curitiba, decidiu, nesta segunda-feira, dar ganho de causa ao Atlético sobre a ação que ficou conhecida como "Caso Dagoberto". Na decisão, o juiz manteve a antecipação de tutela que já havia sido dada ao clube que garante a prorrogação do contrato do atleta por mais 250 dias além do tempo já previsto. Com isso, Dagoberto está vinculado ao Atlético até março de 2008, com multa estipulada em R$ 16 milhões por quebra de contrato.

"Hoje saiu a sentença que julgou procedente a ação que o Clube Atlético Paranaense moveu contra o atleta Dagoberto. Agora, a prorrogação de contrato prevê que ele termine apenas no dia 29 de março", afirmou o advogado do Atlético, Marcos Malucelli.

Além de dar ganho de causa ao Atlético, o juiz negou a ação movida pelo jogador Dagoberto contra o Atlético por danos morais. "Não houve entendimento nenhum. Foi uma decisão soberana do juiz. Eles têm todo o direito de recorrer da decisão. Não sei farão isso, mas acredito que o façam já que quem perde nunca fica satisfeito".

O jogador, como se afirma há tempos, segue à disposição do treinador Oswaldo Alvarez, o Vadão.

Um dos procuradores do Dagoberto ficou espantado com a decisão. "Ficamos todos preocupados porque essa foi uma decisão inédita na história do futebol. Abre-se um precedente e agora um atleta que se machucar está sujeito a uma renovação de contrato de forma unilateral", disse Naor Malaquias, representante da Massa Sports.

De acordo com Malaquias, Dagoberto disse que "agora o contrato vai até 2008, isso se eu não me machucar de novo". A decisão da Justiça ainda pode ser contestada pelo jogador e seus procuradores. "É, mas ele ainda não sabe se vai fazer isso. O Dagoberto está cansado de envolver com a Justiça. Agora, como antes, ele quer jogar", concluiu Malaquias.

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