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A Justiça do Trabalho é a principal esperança do Paraná para contratar reforços após o recesso da Copa do Mundo. Os dois jogadores ambicionados pelo clube, o volante Pierre e o meia-atacante Joélson, estão em litígio com sua equipe de origem – por coincidência, ambos são do Ituano.

Os dois casos são diferentes e o de Pierre está com a solução bem mais adiantada. O cabeça-de-área não teve uma renovação de contrato registrada pelo time do interior paulista e se aproveitou para ganhar a liberação nos tribunais – só não foi apresentado oficialmente ainda para que os últimos detalhes de registro sejam feitos na CBF.

Já Joélson, esteve até treinando na Vila Capanema no início do ano, mas a situação dele está longe de ser resolvida. Emprestado pelo clube do interior paulista ao Al Hilal, da Arábia Saudita, o jogador voltou ao final do acerto no fim de 2005 e se surpreendeu com uma prorrogação por mais três anos com o Ituano.

A falsificação da assinatura do atleta foi reconhecida pelo departamento jurídico da CBF, mas não pela Justiça comum. Na última audiência realizada dia 22, em Campinas, ganho de causa para o time de Itu. Os empresários de Joélson e parceiros do Tricolor, da L.A Sports, contrataram o advogado Augusto Mafuz (o mesmo que conseguiu liberar Pierre) e tentam a vitória em instâncias superiores.

"Nós (o Paraná) não temos nada com isso. O Pierre é que tomou a decisão por conta própria e apareceu com a liminar na mão perguntando se tínhamos interesse", afirma o vice-presidente José Domingos. "Com o Joélson temos acordo de que se ele estiver liberado assina conosco", diz.

A disputa entre os jogadores e o Ituano e a intenção do Paraná em contratá-los põe fim a uma longa relação de empréstimos e trocas entre os dois clubes. Em 2003, Pierre (que vai para a terceira passagem na Vila) e Caio (hoje no Coritiba) iniciaram a parceria que agora não existe mais.

"Foi sempre um relacionamento profissional. Não devemos nada ao Ituano e eles não nos devem nada também", argumenta Domingos.

"Nós ajudamos o Paraná até quando foi possível. Agora é diferente, o Pierre está em litígio e não sei o que será feito. O Joélson já dançou e tem que se apresentar conosco no dia 1.º de julho", avisa o gerente de futebol do Ituano, Homero Santarelli.

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