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Munique – Jogador que mais se sacrifica pelo quadrado mágico, correndo por todo o campo para ajudar na marcação e no ataque, Kaká voltou a alfinetar os companheiros do pelotão de frente pela pouca mobilidade na estréia. Como havia feito depois da partida contra a Croácia, quando fez o único gol do jogo, o meia do Milan destacou seguidas vezes a necessidade de maior movimentação na linha de frente brasileira. "O ponto forte tem de se a movimentação. Se conseguirmos isso, vamos abrir espaços e permitir que o talento faça a diferença", comentou, na entrevista logo depois do animado treino de ontem no Allianz Arena.

Usar toda a habilidade do elenco foi exatamente o discurso do técnico Carlos Alberto Parreira, em coletiva dominada pela imprensa estrangeira. O técnico definiu o confronto com a Austrália como um duelo entre duas escolas de futebol: a da criatividade contra a da força física. "Vai ganhar a partida a equipe que conseguir impor o seu estilo no jogo", disse, antes de soltar mais uma de suas tradicionais metáforas. Era sobre quem venceria uma hipotética briga entre o urso e o jacaré. "Depende do terreno. Na água, vence o jacaré; no solo, o urso", respondeu, pedindo que o grupo tenha inteligência e imponha seu toque de bola refinado.

Kaká, do outro lado do estádio, até concordou com o discurso do treinador. Mas sempre batendo na mesma tecla: é preciso correr. "Tocar a bola com todo mundo parado não adianta. Tem que estar todo mundo em movimento".

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