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São Paulo (Folhapress) – Antes mesmo da corrida, Kimi Raikkonen já mostrava estar tranqüilo. Pelo paddock, tirava fotos com fãs, sorria e fazia malabarismos com uma garrafa de água. Depois da prova, mesmo alijado da disputa pelo título, parecia ainda mais relaxado.

"Isso ia acontecer um dia. Aconteceu hoje’’, declarou o piloto, único entre os 20 que largaram que ainda podia evitar um triunfo de Fernando Alonso. Ontem, foi o segundo colocado, fazendo a dobradinha da McLaren com Juan Pablo Montoya, algo que o time inglês não via desde o GP da Áustria em 2000.

"Eu não podia ter feito mais nada. Se pudesse, claro que teria feito. A verdade é que não fui rápido o suficiente’’, completou Raikkonen, que nas quatro corridas anteriores havia vencido três e conseguido um quarto lugar.

"Claro que fico desapontado de não estar mais lutando pelo título, mas já tinha percebido antes que não alcançaria Alonso. Perdi neste ano, mas vou tentar de novo no ano que vem.’’

Depois de espreitar por todo final de semana o recorde de velocidade no circuito, o finlandês cravou a nova marca ontem: 326,8 km/h, anotados no final da Reta dos Boxes. A anterior pertencia ao japonês Takuma Sato, da BAR, no ano passado, com 326,5 km/h.

Com o vice-campeonato mundial assegurado, algo que já havia conseguido em 2003, disse que vai aproveitar o fim da temporada para guiar "com o pé embaixo’’. E, como bom perdedor, fez questão de parabenizar o rival. "Dou os parabéns para o Alonso, mas é melhor ele estar preparado para brigar comigo e com minha equipe no final da temporada e no ano que vem. Vou me focar no Mundial de Construtores’’, completou o finlandês.

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