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 | Antonio More/ Gazeta do Povo
| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Uma carta publicada no site do Coritiba, logo após as cenas de selvageria que marcaram o rebaixamento do clube, em 2009, prometendo ruptura total com as organizadas, tirou a paz do presidente alviverde, Jair Cirino dos Santos. Desde então o dirigente se viu obrigado a mudar a rotina, trocando temporariamente de endereço e passando a circular pela cidade com seguranças a tiracolo.... De Jair Cirino dos Santos

Ameaças que aumentam de intensidade de acordo com o momento do time dentro de campo. "Mas mesmo na fase áurea [a série de 24 vitórias consecutivas, o bicampeonato estadual e o vice da Copa do Brasil], não deixaram de acontecer. Não consigo andar livremente pelo Couto Pereira em dia de jogo", disse Cirino, em entrevista à coluna.

Na bronca com os cornetas

De uma forma bem educada, Cirino aproveitou também para retrucar quem costuma dizer que está ausente do dia a dia coxa, deixando o poder concentrado nas mãos do vice, Vilson Ribeiro de Andrade. "Talvez parte da imprensa não veja, mas estou trabalhando muito, cuidando as coisas institucionais do clube", ressaltou.

Deixa o homem trabalhar

O mandatário coxa-branca disse ainda que, seguindo a nova cartilha de administração do clube, não tem interferido nas coisas do futebol, por isso a ausência dos holofotes. "Agora mesmo [sexta-feira à tarde] estou em São Paulo, tratando de assuntos relacionados ao Clube dos 13. Estou trabalhando", destacou Cirino.

A maratona solitária 1

Há duas semanas que a rotina do zagueiro Cleiton (foto) se resume basicamente a ir de casa para o CT da Graciosa – e a horas de fisioterapia. O jogador se recupera da cirurgia para reconstrução dos ligamentos cruzados do joelho direito. A maratona é porque o defensor tenta voltar aos gramados ainda neste ano. O tempo de recuperação é estimado de quatro a seis meses.

A maratona solitária 2

Emprestado pelo Coritiba à Ponte Preta até o fim do Campeonato Paulista de 2012, Cleiton, por um acordo entre as diretorias, teve o salário dividido em duas partes, com cada clube sendo responsável por 50% da remuneração até a recuperação total do atleta.

Claque ilustre

Na coletiva de Mário Celso Petraglia, na última terça-feira, uma claque com cerca de dez pessoas acompanhou e aplaudiu algumas das declarações de efeito do ex-presidente e agora candidato à presidência do Atlético. Junto com o grupo, com direito a presença anunciada, estava o ex-governador e atual vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, Orlando Pessuti, torcedor do Atlético.

Traição

Questionado sobre a presença de Enio Fornea junto ao grupo político de Marcos Malucelli, atual presidente do Rubro-Negro, Petraglia foi agressivo. "Ele se juntou aos traidores", disse. Apesar de ainda não ter assumido publicamente, Fornea é o candidato de Malucelli na eleição marcada para o fim do ano.

Renascimento e morte

Petraglia tentou ressuscitar a ideia da construção de uma Arena Atletiba. "Se em Minas Gerais, os três jogam no Mineirão e no Rio quatro jogavam no Maracanã, porque aqui não pode?", indagou. O ex-presidente culpou a arrogância das torcidas para que a ideia não fosse à frente. "Numa pesquisa, 54% dos coxas foram contra e 82% dos atleticanos também. As duas torcidas foram arrogantes em vez de se juntar pelo bem do futebol paranaense", afirmou.

Separados, mas iguais

Rivais em campo, a dupla Atletiba tem ambições parecidas. Durante a coletiva de imprensa, Petraglia explicou a ambição a médio prazo do Atlético. No dia seguinte, na rádio Transamérica, o vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, disse exatamente a mesma coisa sobre seu clube. Os dois querem colocar os clubes entre as seis principais equipes do país. Os princípios para alcançar o feito são similares: usar o patrimônio para alavancar o futebol.

Craque precoce

Autor do gol solitário na derrota do Atlético para o Fluminense por 3 a 1, na quinta-feira, o atacante Edigar Junio tem apenas 11 anos segundo o site oficial do clube – nasceu em 30/11/1999 em Brasília (DF). Na verdade ele tem 20 anos.

Produção: Carlos Eduardo Vicelli, Gustavo Ribeiro, Henrique Moretti e Leonardo Bonassoli.

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