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Kleberson, com a família, desembarcou às 23h30, nesta quinta-feira, no Aeroporto Afonso Pena, São José dos Pinhais | Pedro Serápio/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Kleberson, com a família, desembarcou às 23h30, nesta quinta-feira, no Aeroporto Afonso Pena, São José dos Pinhais| Foto: Pedro Serápio/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Depois de quase 7 anos após a saída do Atlético, o meia Kléberson está de volta ao clube que o revelou e o fez ir à primeira Copa do Mundo da carreira.

Um dos símbolos do time campeão brasileiro de 2001, o Xaropinho, como é conhecido, falou por telefone com a reportagem da Gazeta do Povo e mostrou felicidade ao estar voltando e poder começar uma nova fase na carreira.

Ao lado da família, o campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, desembarcou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 23h30, nesta quinta-feira.

Como você está se sentindo com está volta?

Muito feliz. Impossível descrever a felicidade que eu estou sentindo de estar voltando para o Atlético Paranaense.A minha família torce toda para o Atlético.Fora a história que eu tive aí. Vivi momentos muito bons. Para mim está sendo um momento muito especial poder estar voltando agora.

Como foi está negociação nos últimos meses?

Desde o ano passado eu já conversei com o Marcos Malucelli, já senti louco para poder ir para o Atlético. Estes momentos foram de espera, de cautela, de saber a hora certa de ir. O Atlético é uma equipe que vem crescendo a cada competição que disputa. Ano passado fizeram uma caminhada boa, quase chegaram na Libertadores. A gente ve este crescimento.

Isto influenciou para você vir?

Não só pela campanha que o Atlético Paranaense faz, mas pelo carinho que eu tenho por ai, que é muito grande. Eu senti desde quando começamos a conversar no mês do junho, se não me engano, sobre uma possível ida, os torcedores de Curitiba comentando, pedindo para eu voltar, que tinham saudade. Bacana isto. Mostra que o trabalho que eu fiz foi bem feito e foi reconhecido.

Qual o seu objetivo este ano?

O meu objetivo este ano é poder ganhar títulos com o Atlético Paranaense. Em2001 eu tive uma conquista maravilhosa. Vou tentar, junto com os meus companheiros, chegar a uma conquista desta aí novamente.

É possível chegar ao bicampeonato do Brasileiro?

Com certeza. Eu vejo que o Atlético que está se preparando para isso. A gente sabe que temos uma arma muito forte que é a Arena da Baixada junto com os torcedores. Em 2001 aconteceu isto, a torcida fortaleceu a gente, os jogadores.Quando fomos campeões, tinha poucos jogadores que eram famosos, que tinham nome.

Depois disso os jogadores cresceram muito. Tem como conseguir. O negócio é trabalhar firme, dedicar ao máximo para poder conquistar isto. Não é impossível. Se trabalharmos, nos esforçarmos, estando no caminho certo, com certeza conseguiremos isto.

O principal objetivo é mesmo o Brasileiro?

Sim. Já começa com a preparação no Paranaense. Seja fazendo um bom Estadual, se es truturando, também conquistando o Paranaense, já dá uma motivação para caminhar até o final do ano. Mas o campeonato mais importante é o Brasileiro, sem dúvida nenhuma. Claro que tem a Sul-Americana, que dá uma vaga para a Libertadores, como a Copa do Brasil. Mas são campeonatos difíceis, que um erro pode tirar da competição. Já o Brasileiro tem um tempo para trabalhar, se estruturar, de até no meio da temporada contratar jogadores para suprir alguma saída especial. Temos um ano para buscar um título importante.

Você sai com algum tipo de mágoa do Flamengo?

Não. Eu ainda sou jogador do Flamengo, só vim emprestado. A gente sabe que as vezes a gente não faz parte dos planos do treinador, da comissão técnica, e tenho que respeitar isso. Eu acho que tenho meu crédito, meu espaço no futebol brasileiro. Estou muito feliz. Acho que foi muito bom para mim. Eu estava precisando de um gás destes, de poder ir para um lugar onde as pessoas confiem em mim, onde reconhecem o meu trabalho. Estou indo para o Atlético para dar o meu máximo e não só recompensar a torcida do Atlético Paranaense, como também demonstrar para o Flamengo que eu tenho condições de permanecer no grupo.

Você vem para ser segundo volante?

Isto.

E com relação a possibilidade de ser treinado pelo Falcão?

Olha, só de nome não tem nem como comentar. Um cara que dentro de campo foi fantástico. Já tive a oportunidade de conhecer o Falcão, já vi a postura dele, como ele é. Mas, independentemente disso, de qual treinador vier, que venha para fazer um bom trabalho e ajudar o Atlético a conquistar estes títulos que nós temos em mente.

O que mudou desde a sua última passagem no Furacão? O que a torcida pode esperar?

A torcida vai encontrar um Kleberson mais maduro, mais experiente. Eu estou ciente que eu não tenho aquela velocidade como eu tinha há nove anos, há sete anos. Só que eu tenho uma experiência muito grande. Acho que eu vou poder, junto com os outros jogadores, articular as jogadas, poder fazer o que for melhor para o Atlético Paranaense. Um caso bom de experiência é o Paulo Baier, apesar da idade é um atleta que corresponde como os mais jovens, que consegue jogar sempre para frente.

Você acredita que está volta é um recomeço na tua carreira?

Sim. Sempre que um jogador sai para outro clube, ele vai fazer um recomeço. Para mim é um desafio muito grande voltar e poder retribuir dentro de campo o que o Atlético fez por mim

É uma prova boa para mim. Eu fico feliz de estar assumindo uma responsabilidade como está e tenho certeza que vou sair muito bem. Em 2001 como fomos campeões até 2003, quando eu fiquei aí, eu tive muitas conquistas boas com o Atlético. Mas eu era um jogador inexperiente. Agora eu tenho uma experiência muito grande, já passei em clubes grandes, já aprendi muita coisa. Espero contribuir ao máximo para ajudar o Atlético a conquistar títulos importantes.

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