Possíveis rejeições remanescente da fraca campanha de Gílson Kleina à frente do Tricolor, em 2004, foram colocadas de lado pela torcida paranista na reestréia do treinador. A volta da vitória à Vila Capanema e a ascensão na tabela garantem créditos, pelo menos temporários, para o início de trabalho do técnico.
Com um único treino comandado antes do confronto de ontem, Kleina manteve o Paraná do antecessor Pintado. Seus méritos vieram mais pelo acerto da equipe no decorrer do confronto, aliviando a pressão palmeirense. A equipe paulista era melhor mesmo após a expulsão de Dininho, aos 4 minutos do segundo tempo.
"Apesar de ter um homem a menos, o Palmeiras se mostrou uma equipe perigosa. Nós não cadenciávamos a bola e sofríamos o contra-ataque. Com a entrada do Joélson e do Renan conseguimos colocar a bola no chão e jogar pelas laterais. As nossas mudanças deram certo e estou feliz por essa vitória brilhante", analisou.
O técnico elogiou ainda a marcação da equipe e o fato de o Paraná ter se mantido competitivo durante toda a partida. Mesmo depois que a chuva piorou as já ruins condições do campo.
Para o jogo de quarta-feira contra o Inter, em Porto Alegre, Gílson Kleina indicou cautela. "Vamos manter uma postura ofensiva, mas atacando de forma mais equilibrada", adiantou.
Enquanto o treinador começa a impor seu trabalho, a diretoria segue na tarefa de compor o grupo. O vice-presidente tricolor José Domingos confirmou o andamento nas negociações com o meia Marquinhos, antigo conhecido da torcida paranista.
O dirigente também anunciou a saída do volante Xaves. Os direitos econômicos do atleta foram adquiridos por um grupo de empresários entre eles, representantes da LA Sports, antiga parceira do Paraná.
O destino do atleta é o Atlético-MG. Aos ser questionado se o negócio seria mantido mesmo com demissão de Zetti, a ser anunciada hoje, José Domingos disparou. "Isso é problema deles, até já nos pagaram." O time mineiro também deve levar o meia Gérson.
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