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Munique – Após meses de preparação, a Alemanha começou a Copa do Mundo como sonhava. Venceu, justificou o esforço para receber em casa o maior torneio de futebol do planeta e aliviou parte do pessimismo dos seus torcedores quanto ao desempenho dos anfitriões.

Numa bonita festa em Munique, o principal artífice da estréia ideal foi o atacante Miroslav Klose. No dia do seu 28.º aniversário, o jogador fez os fãs superarem a ausência do astro Michael Ballack, machucado, e confirmou a sua vocação de brilhar em estréias. Em 2002 ele marcou três no primeiro jogo da equipe contra a Arábia Saudita e ontem fez dois no triunfo por 4 a 2 sobre a Costa Rica. Foi o jogo de abertura com o placar mais recheado da história dos Mundiais.

Fora do time principal por causa de dores musculares, Ballack foi notícia durante toda a semana e continuou como centro das atenções antes do jogo. Durante o hino alemão, muitos fotógrafos trocaram o time enfileirado pelo craque abatido no banco de reservas.

Aos poucos as lentes e todos os espectadores da Allianz-Arena teriam de prestar atenção em outro jogador. Klose soube superar a pressão de se tornar a referência do jovem time alemão e ganhou uma vitória de presente. "Era desse jeito que eu esperava poder celebrar (o aniversário). Toda primeira partida é difícil mas estou feliz que conseguimos vencer", assumiu o jogador.

A vitória dos donos da casa começou a ser esboçada cedo. Foram apenas cinco minutos até sair o primeiro gol da Copa. O nome que vai para a história da 18.ª edição do evento é o de Philip Lahm. Ele cortou o adverário e mandou a bola no ângulo. Um belo gol do pequeno lateral, um contraste ao lado dos colegas grandalhões e que jogou com o braço enfaixado por causa de uma contusão.

A vantagem alemã calou os costarriquenhos, expremidos entre a massa adversária num canto do estádio. Parecia o prenúncio de um desastre total. Mas ele não veio. Destaque solitário da equipe, Paulo Wanchope assustou duas vezes. A primeira logo aos 11 minutos e um novo incômodo no segundo tempo. Saiu de campo como herói.

Do lado alemão, Klose começou demonstrou todo o seu oportunismo. Quando escorou para as redes no primeiro tempo e quando aproveitou o rebote do goleiro Porras no segundo. No fim do confronto, Frings completou o movimentado placar de seis gols.

Em Munique

Alemanha 4Lehmann; Friedrich, Metzelder, Mertesacker e Lahm; Schneider (Odonkor), Frings, Borowski (Kehl) e Schweinsteiger; Klose (Neuville) e Podolski. Técnico: Jürgen Klinsmann.

Costa Rica 2Porras; Umana, Sequeira e Marin; Martinez (Drummond), Fonseca, Solis (Bolanos), Gonzales e Centeno; Wanchope e Gomez (Azofeifa). Técnico: Alexandre Guimarães.

Estádio: Allianz Arena. Árbitro: Horacio Elizondo (ARG).Gols: Lahm (A), aos 6, Wanchope (CR), aos 12, e Klose (A), aos 17 do 1.º tempo; Klose (A), aos 16, Wanchope (CR), aos 28, e Frings (A), aos 42 do 2.º tempo. Amarelos: Fonseca (CR).

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