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Ronda Rousey retorna ao octógono após 412 dias. | Paulo Mumia/Fotos Públicas
Ronda Rousey retorna ao octógono após 412 dias.| Foto: Paulo Mumia/Fotos Públicas

Retorno triunfal ou queda definitiva. Estes são dois possíveis (e prováveis) desfechos para a luta principal do UFC 20 7, nesta sexta-feira (30), em Las Vegas. Os combates preliminares iniciam às 22h15.

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Principal estrela do UFC – agora ao lado do irlandês Conor McGregor –, a americana Ronda Rousey volta à ativa após 412 dias da única derrota de sua carreira, quando perdeu o cinturão dos galos (até 61,2 kg). Na ocasião, em novembro de 2015, ela não só ficou sem o título, como levou uma surra e terminou nocauteada pela compatriota Holly Holm, ex-campeã mundial de boxe.

Rowdy desafia a baiana Amanda Nunes, a Leoa, dona do cinturão desde julho, quando finalizou Miesha Tate, algoz de Holm quatro meses antes. Uma campeã de fato, mas que não tem sido tratada como tal na promoção do duelo pelo mundo.

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Tudo é sobre a queridinha do UFC. Como ela voltará ao ringue é a maior interrogação. Obsessiva por terminar a carreira invicta, Rousey admitiu ter pensado em suicídio depois do vexatório revés. Recuperada da depressão que lhe tornou reclusa e arredia a entrevistas, a americana não soube superar a perda da aura de campeã invencível.

“Ainda estou sofrendo por não ser a pessoa que ganhou tudo. Mas tenho de encarar o fato que não sou essa pessoa. E é assim que tem de ser”, disse a lutadora de 29 anos no programa UFC Countdown – uma das poucas declarações dela deste o anúncio da luta, em outubro.

Pela primeira vez na história do UFC, um protagonista não participou das atividades corriqueiras da semana pré-luta, entre elas treino aberto, entrevistas exclusivas e coletivas. A exceção foi justificada pelo presidente Dana White como uma retribuição a tudo que a lutadora já fez pelo evento em termos de mídia e promoção.

Curiosamente, há um enorme conflito de interesses no caso. Ronda é agenciada justamente pela WME-IMG, gigante empresa do entretenimento americano que recentemente comprou o campeonato por US$ 4 bilhões.

Com ou sem preferência, a ex-campeã promete recuperar o status perdido. “Estou voltando para vencer o título para as pessoas que acreditaram em mim. Tudo pelo que trabalhei na vida, tudo depende disso. Tudo está em jogo”, sinalizou a medalhista de bronze no judô em Pequim-2008, que nos últimos anos já se dividia entre treinos e filmagens em Hollywood.

Nunes, 28, tem as armas necessárias para manter o cinturão: mãos pesadas, boa movimentação, jiu-jítsu afiado e muita motivação.

“Treinei para ela toda minha carreira. Tenho a chance de defender meu cinturão e mostrar quem é a verdadeira campeã. Vou aposentá-la”. garante.

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