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As opções do elenco e a manutenção de um técnico que não dá o menor sinal de que vai deixar o cargo de uma hora para outra são apontadas como maiores trunfos do Paraná para continuar na zona de classificação à Copa Libertadores até o fim do Brasileiro.

O Tricolor persegue uma vaga no maior torneio da América há pelo menos três anos. Nesse período, teve duas vezes a chance de chegar lá, mas no meio do caminho deslizou e viu o sonho ruir (em 2003 foi o 10.º e na temporada passada o 7.º do Nacional).

Em 2003, a equipe formada pelo técnico Cuca após um fiasco no Paranaense, quando o time da Vila fugiu do rebaixamento na última partida, surpreendeu com bons resultados nas primeiras rodadas do Brasileiro. Entretanto, as contínuas mudanças de treinadores – Adílson Batista, Edu Marangon e Saulo de Freitas (duas vezes) também comandaram o time no torneio – e a falta de opções no banco de prejudicaram a campanha.

No ano passado, os paranistas encerraram o primeiro turno em terceiro, mas a saída do técnico Lori Sandri, depois de uma transferência frustrada para a Turquia, no início do returno, fez o elenco se contentar com a Sul-Americana.

Agora, quando ocupa a vice-liderança da competição e vem de uma série de sete vitórias nos últimos oito jogos, o time do técnico Caio Júnior garante estar pronto para não deixar erros de temporadas anteriores atrapalharem o desejo continental mais uma vez.

"A regularidade na competição passa pelas opções no banco. Não vivi tão de perto os outros anos (03 e 05), mas já usei 30 jogadores e o nível foi sempre mantido", afirma o treinador, que ainda não pôde contar com os reforços do meia Joelson e do volante Pierre.

Do atual elenco, apenas cinco jogadores tiveram participação ativa na campanha do ano passado (Edinho, Neguette, Sandro, Flávio e Beto). Mas só o goleiro Flávio permanece desde 2003.

"Temos de continuar jogando como estamos. No ano passado, relaxamos com a saída do Lori Sandri e isso atrapalhou. Em 2003, foram três ou quatro mudanças de técnico que prejudicaram", diz o Pantera.

O capitão Beto atribui a boa campanha também à qualidade do grupo. "O elenco tem quantidade e qualidade, e todos já assimilaram o sistema do Caio. Seja quem for que jogue, o nível é mantido", comenta.

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