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Ser o esporte mais popular dos Estados Unidos tem suas dificuldades. Pelo fato de os jogadores ser­­virem de exemplo a vários de seus fãs, em especial às crianças, a National Football League (NFL) leva muito a sério a questão de bom comportamento fora de campo. Uma das principais estrelas deste Super Bowl, o quarterback Ben Roethlisberger, do Pittsburgh Steelers, foi alvo desse rigor no co­­meço da temporada.

Big Ben foi acusado de abusar sexualmente de uma estudante universitária em uma casa noturna da Georgia, em março de 2010. A suposta vítima não prestou quei­­xa e a investigação foi encerrada. Apesar de se livrar de eventuais problemas com a lei, o ídolo de Pittsburgh não escapou da pena dentro dos campos.

A NFL puniu o atleta com quatro rodadas de gancho, ou seja, 25% da temporada regular. Os reservas conseguiram segurar a barra e venceram três jogos durante sua ausência. Depois da suspensão, Ben Roethlisberger reassumiu o controle da equipe e executou uma excelente campanha: 11 vitórias em 14 jogos e a classificação para a grande final.

Durante as primeiras entrevistas na semana que antecede o Super Bowl, Big Ben disse es­­tar apenas focado em garantir o título e que não se preocuparia com o conteúdo difícil de al­­gumas perguntas. "Estou levando tudo numa boa, aproveitando ao máximo esta oportunidade, independentemente do que venha e do resultado disso", disse.

O camisa 7 do Steelers não foi o único a ser suspenso em 2010. O wide receiver Santonio Holmes, do New York Jets, também perdeu quatro jogos ao ser flagrado por abuso de substância proibida. A mesma pe­­na foi imposta ao linebacker Brian Cushing, do Houston Te­­xans, que usou drogas anabolizantes.

Apesar de se redimir dentro das quatro linhas, Ben Roethlis­­berger paga um preço pelo ocorrido. É raro encontrar associação da imagem do atleta nos materiais promocionais do Super Bowl, enquanto o quarterback rival, Aaron Rogers, está em toda parte. Parece que a liga ainda não está pronta para colocar a mão no fogo por Big Ben.

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