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O Atlético ganhou uma das batalhas, na guerra contra o São Paulo pelos direitos de utilizar o atacante Aloísio na temporada 2006. A Justiça do Trabalho de Curitiba concedeu liminar ao Rubro-negro obrigando o jogador a se apresentar ao clube paranaense, sob pena de multa diária de R$ 72 mil ao jogador e ao São Paulo.

O atacante Aloísio deveria ter se apresentado ao Atlético no último domingo após o vencimento do seu contrato de empréstimo com o time paulista. Porém, ele não apareceu e seguiu treinando no Tricolor. Seu contrato com o Atlético vai até dezembro de 2006.

De acordo com o advogado do Atlético, Marcos Malucelli, o clube já foi notificado. "Eles foram avisados nesta quarta-feira através de uma carta precatória. Apesar de estar treinando, o jogador não foi localizado no Centro de Treinamento deles. Nós acreditamos que o oficial de justiça não conseguiu encontra-lo graças a uma manobra do próprio São Paulo", afirmou em entrevista à Rádio CBN.

O presidente do clube paulista, Marcelo Portugal Gouveia afirma que não houve notificação. "Eu fiquei sabendo disso através da imprensa. Se houve algum tipo de decisão judicial, nós vamos cumpri-la. Porém, não recebemos nenhuma notificação oficial".

O presidente sãopaulino reafirma o que disse o superintendente de Futebol, Marco Aurélio Cunha, nesta quarta-feira. O jogador já teria sido contratado junto ao Rubin Kazann, e que inclusive houve uma substancial compensação financeira ao clube da Rússia. Marcelo Portugal Gouveia afirma ainda que "o atleta quer ficar no São Paulo e não pode ser obrigado a jogar em outro lugar. A compra dos seus direitos federativos já foi concretizada". Inclusive, o empréstimo do jogador ao São Paulo, segundo o presidente do clube, foi feito pelo Rubin Kazann.

Segundo o advogado Atleticano, a situação é diferente. "Isso é mentira. O Aloísio foi emprestado, do Atlético, para o São Paulo. Se isso que ele diz fosse verdade, o jogador jogou o mundial de forma irregular, pois inventaram um contrato", explicou Malucelli.

O Atlético agora aguarda que o atacante Aloísio seja notificado pela Justiça. A partir dali, o jogador tem 24h para se apresentar ao Rubro-negro. O presidente do Conselho Gestor do Furacão, João Augusto Fleury da Rocha, já sugeriu uma solução para o caso. "Ninguém trabalha no Atlético em regime de escravatura. Se o atleta não quer mais jogar no nosso time, a solução é simples. Basta que ele pague a multa contratual, criada justamente para estes casos, e siga o caminho que achar conveniente".

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