São Paulo A Lituânia, seleção que quase não chegou a São Paulo para o Mundial, volta a ser foco de polêmica. Ontem, Brasil, Canadá, Austrália e Argentina entraram com recurso na Federação Internacional (Fiba) pedindo que o ponto dado à seleção lituana na derrota por WO para a Austrália na estréia do campeonato seja retirado. O protesto foi encaminhado ao Júri de Apelação do Mundial e será julgado hoje.
A briga no tapetão e o fato de enfrentar as brasileiras, uma das seleções favoritas, são encarados apenas como novos a desafios a um time cheio de contratempos.
O drama da Lituânia começou na Martinica, onde a equipe realizou o período final de treinamento. O time não pôde pegar um vôo direto para Belém, no Pará, e teve de fazer uma escala na Guiana Francesa, país que sofre um surto de febre amarela.
Pela legislação sanitária brasileira, seriam necessários dez dias de quarentena para entrada no país após vacinação. Mas a exigência foi dispensada após negociação entre a Federação Internacional de Basquete, Confederação Brasileira de Basquete e três ministérios: Saúde, Relações Exteriores e Esportes.
Com a autorização em mãos, elas não conseguiram embarcar num vôo fretado de Belém para São Paulo, porque duas traficantes que estavam na fila da Polícia Federal foram presas com cocaína. Chegaram apenas na quarta-feira, mesmo dia que enfrentaram o Canadá e venceram. No dia seguinte, venceram o Senegal.
Ontem, no primeiro dia de folga, as atletas decidiram conhecer o litoral paulista e visitaram a praia do Guarujá.
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