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Vendedores ambulantes circulam desde ontem nas ruas próximas ao Couto Pereira vendendo bandeiras e faixas de campeão | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Vendedores ambulantes circulam desde ontem nas ruas próximas ao Couto Pereira vendendo bandeiras e faixas de campeão| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo

A mobilização da torcida alviverde para a final pode ser contabilizada não só em números, mas também em cifras. Quem comemora é a loja oficial do clube. Se em dias mais concorridos de jogos as vendas chegam a R$ 20 mil, R$ 25 mil, só na segunda-feira o faturamento dobrou. Montante que também era esperado ontem, diante da intensa movimentação de fãs.

Nada comparado à previsão de lucro se o clube for campeão hoje. Até uma camisa alusiva à tão esperada e inédita conquista está "escondida" no estoque. "Tem de ganhar, né? A torcida está animada. A prova está aí, a loja bem movimentada, desde a semana passada. Se for campeão, vamos abrir novamente após o jogo", contou José Junior, consultor de vendas da Nike e torcedor alviverde. Apesar de ser independente do clube, o estabelecimento só contrata coxas-brancas.

Os itens mais procurados ontem eram as camisas do meia Rafinha e de Tcheco, que programou para hoje a despedida da carreira nos gramados. Após o sucesso na final do Paranaense, o goleiro Vanderlei também teve o uniforme número 1 incluído entre os mais vendidos.

"A média de gasto do torcedor do Coritiba é de R$ 400. Dificilmente alguém compra só uma camisa, vai lá e leva mais uma caneca, um chaveiro", explica. "Na semana passada um torcedor gastou sozinho R$ 7 mil. E pagou no débito", revelou o consultor.

Na fila ontem para gravar o nome atrás das camisas recém-compradas estava Adriana Ursino da Cruz, esposa do atacante Anderson Aquino. Ela iria colocar o nome do pai nos modelos infantis dos filhos Anderson Júnior, 10, e Alexandre, 4.

"A empolgação está muito grande. Não estão abatidos, não. Todos acham que dá para ser campeão", revelou ela. Adriana comemora a oportunidade do marido em compor o grupo da final, após ficar de fora do jogo decisivo de 2011 contra o Vasco. "Foi um momento difícil porque ele levou um cartão amarelo injustamente lá no Rio e foi suspenso", relembrou.

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