Dois atletas viram suas esperanças olímpicas desaparecerem neste domingo (29), depois de serem suspensos dos Jogos de Londres por uso de drogas que melhoram o desempenho, elevando para três o número de casos de doping após dois dias de competições.
Com o Comitê Olímpico Internacional (COI) ansioso para extirpar o doping dos Jogos, os examinadores estão em ação, conduzindo testes aleatórios há meses para evitar que os Jogos sejam manchados por grandes casos de doping.
A velocista Tameka Williams, de São Cristóvão e Nevis, é o caso mais recente após admitir o uso de uma substância proibida à comissão técnica de sua equipe e ser mandada de volta para casa antes mesmo de competir.
O Sknoc, comitê olímpico de seu país, disse que a atleta de 22 anos, escalada para correr os 100m e os 200m rasos em sua primeira Olimpíada, ofereceu a informação voluntariamente, o que pode lhe garantir uma sentença mais curta e até sair sem punição, dependendo das circunstâncias.
"Em discussão com a comissão técnica da equipe, a senhorita Williams prestou a informação de que tem usado uma substância que o Sknoc considera fora do código médico internacionalmente aceito", afirmou.
O Sknoc, que informou todos os organismos relevantes e iniciou uma investigação, não forneceu detalhes sobre a substância que Williams admitiu usar ou as circunstâncias em que a utilizou.
Mais cedo no domingo, Luiza Galiulina, única ginasta usbeque nos Jogos, foi suspensa temporariamente depois que sua primeira amostra deu positivo para a droga furosemida, muito usada como agente mascarador de outras substâncias proibidas.
Galiulina, de 20 anos, que competiria no exercício de solo, agora terá que esperar o teste de uma segunda amostra. Caso ela resulte positiva, ela será proibida de competir em Londres e pode encarar um afastamento máximo de dois anos.
Fiscalização intensa
Ao longo dos Jogos 2012, o COI disse esperar conduzir cerca de 5.000 testes - 3.800 de urina e 1.200 de sangue.
Uma iniciativa de agências antidoping de todo o mundo flagrou mais de 100 infratores antes da Olimpíada, e o COI quer evitar os grandes escândalos de doping que marcaram edições anteriores do evento multibilionário e eclipsaram as competições.
O primeiro flagra aconteceu no sábado (28), horas depois da cerimônia de abertura, quando o levantador de peso albanês Hysen Pulaku, de 19 anos, foi eliminado por usar um esteróide anabolizante.
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