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Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora | LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO
Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora| Foto: LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO

Não bastasse Federação Paranaense de Futebol, Coritiba e Atlético brigando para abrigar jogos de uma competição que nem se sabe se virá ao estado, na semana passada chegou a informação vinda do interior: Londrina também quer o Mundial.

A cidade afirma que brigará para ser uma das subsedes da Copa de 2014, mas já adiantou que se não conseguir se contentará em abrigar uma ou duas seleções e realizar alguns amistosos.

"Londrina tem uma estrutura muito boa e capacidade para se adequar até 2014", afirma o deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) que quer ao menos alguns jogos oficiais no interior.

O deputado é o único paranaense a fazer parte de uma comissão da Câmara para acompanhar a candidatura do Brasil a sede em 2014. Ele avisa que não poupará esforços para que o Paraná não perca o bonde da história. Contudo, depois de confirmada a vinda da competição ao estado, o foco será sua cidade-natal.

A idéia do parlamentar para trazer da Copa à cidade é reformar Estádio do Café. O político imagina agregar a área da praça esportiva à do autódromo que existe ao lado para construir um grande estacionamento com capacidade para mais de 10 mil veículos. "Poderíamos fazer uma concessão no local", diz Canziani.

No comando municipal, entretanto, as pretensões são menores. "Não é uma disputa, queremos unir forças com o governo", afirma Arobaldo Frisselli, presidente da Fundação de Esportes de Londrina, uma espécie de secretaria. "Nossa intenção não é competir com Curitiba. Temos consciência de que a capital tem maior estrutura", completa.

Peter Silva, presidente do Tubarão, tem idéia semelhante: "Já estive no Rio para tratar do assunto. A idéia é de que em um grupo de quatro seleções uma ficaria aqui em Londrina. Sairia daqui na véspera do jogo, de avião são apenas 45 minutos", afirma Silva. "Também estou pleiteando um jogo das eliminatórias de 2010. O bom senso tem de existir, as forças do futebol paranaense têm de sentar numa mesa e procurar achar uma solução pensando no estado e não em projetos pessoais."

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