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Presença do basquete paranaense feminino ainda em compasso de espera

As meninas do basquete feminino do Paraná sonham em rever o estado brigando pelo título do Brasileiro da modalidade, como ocorreu entre 1999 e 2001, quando o time de São José dos Pinhais conquistou um título e dois vices-campeonatos. Todavia, enquanto Londrina voltará entre os homens, a chance de ver uma equipe feminina do estado no Nacional feminino, que também começa em outubro deste ano, ainda é remota. Para os próximos anos, as perspectivas são melhores.

"Fiz muitas visitas em diversas cidades como Ponta Grossa, Maringá, Cascavel, Toledo, Pato Branco, Palmas, União da Vitória, Araucária e Campo Largo, falando da possibilidade de montarmos uma equipe feminina para o Sul-Brasileiro ou para o Nacional. A Hortência tem atuado aqui conosco como presidente de honra e se prontificou em ajudar na busca por patrocínio, mas para este ano acho ainda complicado termos novidades. Seguimos conversando para poder viabilizar um time feminino em 2010", ponderou Amarildo Rosa.

O Paraná voltará a ter um representante na elite do basquete masculino nacional. Os dirigentes da Associação Desportiva Londrinense (antiga Inesul) asseguraram uma das 18 franquias que deverão formar a segunda edição do Novo Basquete Brasil (NBB), que começa em outubro deste ano. A informação foi confirmada pelo presidente da equipe, Paulo César Chanan, que não escondeu a alegria em recolocar o tradicional pólo de basquete do estado de volta ao Nacional, depois de uma temporada fora por questões financeiras.

"Já está tudo certo agora, pagamos pela franquia e temos o nosso lugar garantido no próximo NBB. O Paraná estará novamente representado e agora estamos em busca de um patrocinador máster, aquele que dará nome ao time e certamente irá nos ajudar a reforçar a base que já temos e que foi campeã do último Paranaense", disse Chanan, por telefone, à Gazeta do Povo.

A boa exposição da edição deste ano do NBB na mídia e os novos dirigentes que comandam a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) fizeram com que um velho problema, a falta de patrocínio, fosse superado parcialmente até aqui. Todavia, para montar uma equipe capaz de alcançar os playoffs entre os oito mais bem colocados, assegurando a chance de sonhar pelo título nacional, é preciso reforçar o caixa da equipe.

As contribuições da prefeitura de Londrina, da Inesul e outros parceiros já garantiram a participação, com o aporte de cerca de R$ 30 mil. Com mais R$ 40 mil, vindos do patrocinador máster, a diretoria do Londrina acredita que seja possível montar um grupo competitivo.

"Temos quatro empresas interessadas, mas nada definido ainda. Precisamos fechar com alguma proposta para poder montar um time que não apenas participe, mas que lute por algo mais na competição. Com mais três ou quatro atletas de alto nível, podemos sonhar com isso. Temos um estado enorme, com tradição, e por isso precisamos montar uma equipe capaz de figurar entre os primeiros colocados", explicou o mandatário do Londrina.

Uma ajuda extra pode vir da Paraná Esporte, secretaria do governo estadual responsável pelo setor esportivo. É o que diz o presidente da Federação Paranaense de Basquete, Amarildo Rosa.

"Tinha mantido um contato com o antigo presidente (Ricardo Gomyde) e ele disse que ajudaria o Londrina com as passagens aéreas, como já aconteceu no passado. Vou tentar manter esta possibilidade junto ao novo presidente, Marco Aurélio Saldanha, na reunião que teremos em breve. Estive em Brasília no domingo, vendo a final entre o Universo e o Flamengo, e o presidente da CBB (Carlos Nunes) garantiu a vaga. Só falta Londrina apresentar um plano de patrocínio sólido. É uma exigência para não perder equipes durante o campeonato", declarou.

O técnico José Eduardo Vicente, o Leitinho, já está trabalhando com o grupo que tem em mãos, enquanto aguarda novidades vindas dos bastidores. "Com este patrocinador, além de brigar pelo playoff, estou certo que poderemos pensar em um compromisso duradouro com o NBB", finalizou Chanan.

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