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A partida entre Atlético e Vasco tem uma característica incomum: marca o encontro de dois times que lutam para sair da zona de rebaixamento e que têm, respectivamente, o pior ataque e a pior defesa da competição. Antônio Lopes prefere ignorar os dados. Para o treinador atleticano, futebol não se decide com estatísticas. Em uma rápida entrevista, Lopes esmiúça sua filosofia de que tudo só se decide dentro das quatro linhas.

Gazeta do Povo – O Atlético tem o pior ataque, o Vasco a pior defesa, e os dois estão na zona de rebaixamento. O que isso pode refletir na partida?

Lopes – Nada. O que temos de fazer é ganhar a partida. Esse negócio de pior defesa, pior ataque não importa no futebol. Poderia ser o contrário que não faria diferença nenhuma.

– Mas você trabalhou bastante o posicionamento dos atacantes dentro da área. Não tem ligação com esse dado negativo do Vasco?

– Treinamos o que nós precisávamos, o que ainda temos de melhorar. Mas não foi por eles serem os mais vazados.

– O Romário não joga. Isso é bom?

– O Baixinho é matador, dentro da área é um perigo. Mas eu conheço bem o Anderson, que fui eu quem lancei. É um jogador excepcional, cabeceia bem, chuta bem. É um cara grande mas habilidoso e vai ser uma parada tão difícil quanto seria o Romário. (MR)

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