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"Vencemos, mas não podemos relaxar e gozar", avisou Lori Sandri, após o triunfo tricolor diante do Juventude. Parodiando o comentário da ministra do Turismo, Marta Suplicy, a respeito do caos aéreo brasileiro, o técnico paranista preferiu conter a euforia pela vitória – a primeira do Paraná depois de sete rodadas no Brasileirão – principalmente pela má campanha do adversário. "Foi uma questão de sorte e o Juventude não está em um momento feliz", resumiu.

Lori, que reestreava ontem no comando do Paraná (passou no clube em 2005), agradeceu o trabalhado deixado pelo antecessor, Gílson Kleina. "Futebol é resultado. O time não ganhava e sobrou para o treinador. Mas o Gílson é um bom técnico", explicou, lembrando o retrospecto negativo de Kleina na batuta da equipe: oito jogos e apenas uma vitória.

Apesar de manter o estilo Kleina de atuar, Lori usou as palavras para segurar o time em queda livre no Campeonato Brasileiro. "Fizemos uma palestra na quinta-feira, detalhamos a importância dos mais experientes ao grupo". O bate-papo, ou a resenha como dizem o boleiros, foi providencial. "Foi uma vitória de uma excelente conversa e trabalho", destacou o volante Beto, autor do primeiro gol paranista da tarde de ontem, que vinha tendo atuações discretas na Era Kleina.

Sem tempo para comemorar, o Tricolor se prepara para encarar o Cruzeiro, quarta-feira, na Vila Capanema. "Espero recorde de público para superar um dos melhores times do Brasil", torce Lori, convocando o torcedor paranista para o duelo com o vice-líder do campeonato.

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