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O advogado de Vanderlei Luxemburgo, Antonio Carlos Sandoval Catta-Preta, apresentou nesta segunda-feira (17), ao 23º Distrito Policial, em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, uma representação de lesão corporal contra a maior facção uniformizada do Palmeiras. O treinador foi vítima de uma emboscada na última sexta-feira, no aeroporto de Congonhas. No episódio, ele foi agredido e quebrou um osso do cotovelo direito. Catta-Preta afirma que vários agressores utilizavam camisas da facção.

Um outro requerimento para instauração de inquérito já havia sido feito pelo treinador após o jogo contra o Grêmio, domingo retrasado. Após a derrota para o tricolor gaúcho por 1 a 0, no Palestra Itália, Luxemburgo foi cercado e ameaçado por um grupo de torcedores da mesma facção quando deixava o estádio alviverde.

"Após o jogo contra o Grêmio, ele foi ameaçado por um grupo de pessoas, dentre as quais, gente com camisa da torcida. Naquele momento, fizemos um requerimento para a instauração de inquérito contra essas ameaças. Em Congonhas, o que o grupo prometeu se consumou e o Vanderlei foi agredido. Tento em vista esse segundo episódio, fizemos a representação de lesão corporal diretamente contra a torcida", explica o advogado ao Globoesporte.com.

Catta-Preta afirma que Luxemburgo irá para depor e para fazer exame de corpo de delito. A data do depoimento e do exame ainda não está marcada. O advogado explica que não houve exame de corpo de delito em Congonhas, após a confusão. O treinador passou apenas pelo ambulatório, onde foi detectada a fratura.

"Em breve, o Vanderlei será chamado, na condição de vítima, para identificar seus agressores. Ele pode reconhecer vários deles. Também já encaminhei uma representação ao Ministério Público, que irá acompanhar toda evolução do inquérito", conclui o advogado.

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