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Luxemburbo é apresentado pelo presidente do Grêmio, Paulo Odone | Lucas Uebel / Folhapress
Luxemburbo é apresentado pelo presidente do Grêmio, Paulo Odone| Foto: Lucas Uebel / Folhapress

Vanderlei Luxemburgo foi apresentado nesta quinta-feira (23) como novo técnico do Grêmio. O treinador não vive seu melhor momento na carreira e não conquista um título nacional desde 2004, quando venceu seu quinto Campeonato Brasileiro, com o Santos. No entanto, ele garantiu que isto não o incomoda e fez uma boa avaliação de seus últimos trabalhos.

"Não me incomoda não ganhar titulo nacional", declarou. "Temos mania de depreciar e não enaltecer. Não me sinto em mau momento por não conquistar títulos nacionais. No futebol, dependemos de detalhezinhos. Mas minha história é muito longa. Quem deve ficar chateado é aquele cara que não ganha nada, o que não é meu caso" completou.

Luxemburgo foi dispensado do Flamengo no início do ano, após desentendimento com Ronaldinho Gaúcho, mas, antes, levou a equipe à Libertadores deste ano e conquistou o título do Carioca em 2011. Para ele, se alcançar estes mesmos resultados com o Grêmio ao final da temporada, terá cumprido seu objetivo.

"Nos últimos anos, o único time que peguei e não coloquei na Libertadores foi o Atlético-MG (em 2010). Conquistei estaduais e levei para a Libertadores, o que é o objetivo. Precisamos colocar o Grêmio nas principais competições e, se estiver lá, vai ganhar. Se estou disputando, vou ganhar em alguma hora. Isso me motiva", afirmou.

O treinador chega à equipe para substituir Caio Júnior, dispensado no início da semana, e assume o cargo em bom momento. Na última quarta-feira, o Grêmio venceu o Internacional, no Beira-Rio, por 2 a 1 e se classificou para as semifinais do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, além de ter eliminado o rival. Luxemburgo exaltou a atitude do time na partida, negou ter interferência no resultado, mas disse que a chegada de um novo técnico pode ter motivado os jogadores.

"Quero dar parabéns à equipe pela atuação de ontem (quarta-feira). O importante foi a atitude que teve, mesmo atuando no Beira-rio, e se impôs. E não teve nada a ver comigo, foi coisa do Roger (Machado, interino), do Caio Júnior. Tudo o que aconteceu pertence a um processo do Grêmio. A chegada de um novo treinador só motivou mais", disse.

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