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São Paulo – "Macho, macho man". Esse sucesso do grupo americano Village People e outras canções dos tempos das discotecas, no final dos anos 70 e começo da década de 80, embalaram até a madrugada de ontem, na casa de shows paulistana Fasano, na região dos Jardins, a grande festa de despedida de Michael Schumacher. A reunião, com cerca de cem convidados, serviu também de comemoração à vitória de Felipe Massa, no GP do Brasil, em Interlagos, São Paulo.

A festa começou por volta das 21h30 de domingo, e quando Massa deixou o local por volta das 4 h de segunda-feira, Schumacher ainda continuava rodopiando na pista de dança. O grande hit da noite foi mesmo "Macho, macho man", tocada pela banda Quasímodo. Schumacher, Massa e os dirigentes ferraristas Ross Brown e Jean Todt subiram ao palco e dançaram disfarçados com perucas coloridas e óculos gigantes que eram usados nas pistas de dança nos anos 70.

Noutro momento, quando se apresentava o grupo de percussionistas Tecsamba, vários, inclusive Schumacher, participaram da brincadeira de passar dançando sob uma cordinha estendida. Corinna, mulher do agora ex-piloto, elogiou muito a festa, organizada pela empresária Raffaela Bassi, namorada do piloto brasileiro Felipe Massa.

Além de Schumacher e de sua mulher, estiveram na festa o pai do piloto, Rolf, e sua mulher, o empresário Willy Webber, Nicolas Todt, filho de Jean Todt e empresário de Massa, e outros amigos do alemão.

Os pais de Massa, José Antônio Massa, o Titônio, e Ana Elena, Dudu e Fernanda, irmãos de Massa, e os pilotos Xandy Negrão, Xandynho Negrão, Cacá Bueno, Popó Bueno e Marcos Gomes também prestigiaram a noite dançante, assim como funcionários e mecânicos da tradicional escuderia italiana Ferrari. Esses ofereceram de presente ao ídolo alemão um quadro com o desenho de seu carro.

Também durante a comemoração, outro momento considerado emocionante foi aquele em que Schumacher discursou no palco, a respeito de seus dez anos como astro da Ferrari, entre 1996 e 2006, período em que conquistou cinco de seus sete títulos mundiais (os dois primeiros, em 1994 e 1995, foram ganhos pela extinta Benetton, antecessora da atual equipe Renault, do bicampeão mundial, o espanhol Fernando Alonso).

O astro alemão agradeceu pela acolhida que teve na escuderia, desde sua primeira visita à fábrica da equipe, ainda em 1995, quando do acerto da transferência, um ano antes de começar a correr efetivamente pela Ferrari.

No discurso, Schumacher chamou para junto de si no palco seu pai, sua mulher Corinna, seu empresário e Jean Todt, a quem deu um longo abraço. O alemão voltou a elogiar Massa por sua vitória, mas o piloto brasileiro preferiu não falar nada, apesar dos pedidos para que também discursasse. Animado, dançando a maior parte da noite, Schumacher, que fala alemão, inglês e italiano, ensaiou algumas palavras em português, como "muito obrigado!" e "música", para pedir mais uma rodada de dance music.

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