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Técnico Renato Gaúcho assistiu a um empate atleticano na sua primeira partida à frente da equipe lanterna da competição | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Técnico Renato Gaúcho assistiu a um empate atleticano na sua primeira partida à frente da equipe lanterna da competição| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Reclusão

Renato Gaúcho decidiu "trancafiar" os jogadores do Atlético como estratégia para tirar o time da crise – o Rubro-Negro é o lanterna do Brasileiro com apenas dois pontos e dois gols marcados. O treinador decidiu que os treinos de hoje e de amanhã serão em dois períodos no CT do Caju. "Agora temos uma semana inteira pela frente. Vamos treinar o máximo que pudermos para jogar melhor contra o Vasco", disse ele, fazendo referência à partida do próximo sábado, em São Januário. "O grupo quer muito sair dessa situação ruim", emendou.

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O Atlético contou com o apoio da torcida, com a estreia do técnico Renato Gaúcho, e ainda com o debute do atacante uruguaio Santiago García – a contratação mais cara da história do clube. Nenhum desses fatores, porém, ajudou o time a sair da última posição do Brasileiro, na noite de sábado, diante do Avaí. Após o empate sem gols na Arena da Baixada, a equipe soma apenas dois pontos em nove rodadas e sustenta pífio aproveitamento de 7,4%, encravado no fundo da zona de rebaixamento.

O resultado contra o penúltimo colocado foi um duro golpe no que seria, segundo a diretoria, o recomeço da competição para o Rubro-Negro. A realidade é que o novo treinador terá muito trabalho para modificar o cenário negativo formado à frente do Furacão. Se faltou tempo para ele preparar a equipe contra os catarinenses, agora terá toda a semana para começar a implantar sua filosofia.

No próximo sábado, quando o Atlético marcará 75 dias sem vitória, o Vasco será o rival a ser batido. Para piorar, os paranaenses nunca venceram em São Januário.

"Temos de trazer um pastor aí para orar, porque por falta de oportunidade não foi", descarregou Madson, depois de demorar alguns embaraçosos segundos antes de responder.

"A hora é de se unir ainda mais, que uma hora a bola vai ter de entrar por minha parte, do Paulo Baier, do Cléber [Santana]. Espero que aconteça o mais rápido possível, pois a pressão está grande", continuou o jogador.

Fazendo seu papel, Renato Gaúcho elogiou a postura do time, na tentativa de minimizar a falta de confiança dos atletas, pior inimigo neste momento. Mais terrível até do que a clara necessidade de reforços e do instável momento político do clube.

"Parabenizei o grupo pela entrega, pela luta. Lógico que falta muita coisa, mas vamos trabalhar pelo resultados", falou. "Sei que a torcida está triste, mas todos juntos vamos tirar o time dessa", prometeu.

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