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Jogadores da seleção de Gana teriam recebido da máfia chinesa R$ 49 mil cada para perder por mais de dois gols de diferença para o Brasil, em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2006. Essa denúncia sobre a partida vencida pelos brasileiros por 3 a 0 é o molho principal do livro Vitória certa – Como manipular uma partida de futebol, lançado ontem, em Berlim, pelo jornalista e sociólogo canadense Declan Hill.

Ao longo dos três anos de pesquisa para o livro, Hill afirma ter se encontrado várias vezes com um dos patrões da máfia asiática dos jogos, um homem que designa pelo nome fictício de Lee Chin. Em novembro de 2005, em Bangcoc, Chin revelou que intermediários estavam entrando em contato com jogadores de Gana na perspectiva da Copa do Mundo de 2006.

Dois meses antes do Mundial, Hill presenciou um acerto para a estréia de Gana. Eles deveriam perder por pelo menos dois gols de diferença para a Itália – o jogo foi 2 a 0. O responsável por coptar os jogadores era Abukari Damba, o técnico da seleção sub-17 de Gana. Dias antes do jogo contra o Brasil, Chin disse a Hill que a seleção canarinho venceria por pelo menos dois gols.

"Como se pode acreditar que nossos jogadores de categoria mundial, que sempre serviram com honestidade a Gana, possam se deixar subornar por tão pouco?", questionou Randy Abbey, porta-voz da Federação de Gana.

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