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O meia Maicosuel foi oferecido ao Atlético. Quem deu a informação foi o presidente do Paraná, José Carlos de Miranda, que por sua vez foi comunicado pelo presidente do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro, Mário Celso Petraglia. Devido a um "acordo de cavalheiros" entre os dois, o dirigente paranista foi avisado imediatamente pelo do rival.

O trato prevê troca de informações quando um clube receber qualquer contato de empresários ligados a jogadores que atuam no outro. Petraglia teria descartado a negociação de imediato. Mas nada impediria o início de uma conversa caso o jogador se desvincule na Justiça do Paraná, como pretende seu empresário, o ex-jogador são-paulino Lê.

Por enquanto ele nega que tenha procurado o Atlético. "Desconheço", respondeu simplesmente ao ser indagado sobre o assunto.

O problema que pode tirar Maicosuel do Paraná é o desentendimento de Lê com Miranda. O empresário abordou o dirigente na festa de comemoração da classificação à Libertadores para saber sobre a negociação com o Flamengo e disse ter sido destratado.

Segundo o ex-jogador, o clube teria direito a 20% da negociação do meia, com o resto sendo dividido entre ele próprio e a empresa L.A. Sports. "Mas o presidente me disse que o acordo era de R$ 300 mil e que todo o dinheiro seria do clube. Falou que o Maicosuel seria valorizado e eu ganharia o meu mais tarde", explicou.

Ao reclamar da proposta paranista, contou ter sido desrespeitado. "Ele disse para ir buscar meus direitos na Justiça", reclamou.

Miranda diz que o momento no qual foi procurado era impróprio para discutir o assunto pretendido. Além do orgulho ferido, o empresário afirmou ter perdido a confiança no agora ex-parceiro. Mas garantiu que só vai ouvir propostas de outras equipes se conseguir a liberação judicial.

Futuro

O primeiro reforço acertado pelo Atlético não é para ajudar o time profissional em 2007 e sim o de juniores, mas vem com status de grande promessa. Segundo a diretoria do Ceará, o atacante Éderson, de 17 anos, foi negociado com o Furacão por meio da parceria entre os dois clubes. A imprensa cearense destaca que o jogador marcou mais de 70 gols na temporada pelas equipes sub-17 e sub-18.

Éderson foi cedido sem custos. Mas a multa rescisória no contrato com o Rubro-Negro foi estipulada em 5 milhões de euros, dos quais o Ceará terá direito a 20% em caso de negociação futura. O salário do jogador pulou de R$ 800 para R$ 3 mil, além das luvas de R$ 10 mil que levou para assinar contrato por cinco anos.

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