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Uma operação contra apostas ilegais na Ásia envolvendo jogos da Copa do Mundo resultou na prisão de mais de 5.000 pessoas e na apreensão de quase 10 milhões de dólares, disse a Interpol na sexta-feira (16).

A operação durou exatamente o período da Copa da África do Sul - de 11 de junho a 11 de julho -, e tinha como alvo apostas vinculadas ao crime organizado.

"Além de ter claras conexões com quadrilhas do crime organizado, a aposta ilegal no futebol também está vinculada à corrupção, lavagem de dinheiro e prostituição", disse Jean-Michel Louboutin, diretor-executivo de serviços policiais da Interpol.

Segundo a instituição, policiais invadiram quase 800 casas de apostas clandestinas na Malásia, em Cingapura, na Tailândia e na China (inclusive em Hong Kong e Macau, onde o jogo é liberado).

As casas de apostas ilegais haviam arrecadado mais de 155 milhões de dólares em apostas, segundo a Interpol.

Os jogos de azar são proibidos na China comunista. Macau, que tem um status especial dentro do país, se beneficia com isso, tendo superado Las Vegas como maior mercado mundial das apostas.

A polícia também apreendeu carros, cartões bancários, computadores e celulares durante a operação, que foi coordenada pelo secretariado-geral da Interpol, em Lyon, e pelo escritório de ligação da entidade em Bangcoc.

Neste mês, a polícia de Hong Kong disse ter desbaratado um vasto esquema transnacional de apostas que havia recebido cerca de 1,3 bilhão de dólares dos participantes durante a Copa.

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