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Ferreira, que tem evitado dar entrevistas, voltou a jogar no meio-de-campo, onde rende mais, mas ganhou a sombra de Marcinho para 2009 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Ferreira, que tem evitado dar entrevistas, voltou a jogar no meio-de-campo, onde rende mais, mas ganhou a sombra de Marcinho para 2009| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Atlético faz o último jogo antes de Geninho iniciar o rodízio do time

A partida de hoje contra o J. Malucelli deve ser a última da atual formação titular do Atlético. Pelo menos por enquanto. O técnico Geninho pretende implantar, a partir do confronto com o Cascavel, sábado, no interior do estado, o sistema de rodízio na equipe. A ideia do treinador é testar o maior número de jogadores possível durante a primeira fase do Estadual. A cada rodada, de duas a três alterações serão promovidas até que Geninho encontre a escalação ideal.

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Com respeito, mas sem medo de enfrentar o Atlético e a Arena. Esta será a postura do J. Malucelli no jogo de hoje à noite. O clube, que amanhã assinará a parceria para se tornar Corinthians Paranaense, ainda não perdeu no Estadual: tem uma vitória (3 a 0 sobre o Paraná) e dois empates (1 a 1 contra o Toledo e 0 a 0 com o Iguaçu).

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Existe uma incógnita martelando a cabeça dos atleticanos há quase oito meses: o que aconteceu com Ferreira? Impossível de saber ao certo. A única certeza é que o colombiano estará mais uma vez comandando o meio-de-campo do Atlético hoje, a partir das 19h30, contra o J. Malucelli, na Arena.

A história é complexa. Corria 2005 quando o Rubro-Negro encontrou o baixinho de 1,65 m. Ferreira era o armador do América de Cáli e ajudou a afundar o Furacão na partida da Colômbia, pela primeira fase da Libertadores, marcando um gol no triunfo dos Diabos por 3 a 1. Amor à primeira vista. O Atlético não sossegou enquanto não trouxe o habilidoso jogador para Curitiba no meio daquela temporada.

O começo foi tímido, de adaptação. Mas, aos poucos, com assistências e gols, Ferreira conseguiu ganhar espaço. Logo já era ídolo. A ponto de por muito tempo os torcedores chiarem até de perdê-lo para a seleção da Colômbia.

Tudo corria bem até surgir uma proposta do Al-Shabbab. Ferreira arrumou as malas e se mandou para os Emirados Árabes, em fevereiro do ano passado. A saída por empréstimo, aliada à transferência de Claiton para o Consadole Sapporo (Japão), marcou o início da derrocada rubro-negra.

Sem o baixinho, o Atlético perdeu o título paranaense, dentro de casa, para o rival Coritiba, e foi eliminado da Copa do Brasil ainda na primeira rodada, pelo Corinthians-AL. Na ocasião, o coro de "Ferreira, Ferreira" serviu para que a torcida extravasasse sua insatisfação.

O re-encontro só foi se dar em junho, com o fim do contrato no Oriente Médio. "Espero alegrar a torcida", disse ele, à época.

O camisa 10, porém, já não era mais o mesmo. Alegando problemas particulares, o colombiano pouco pôde fazer para ajudar o Furacão a se livrar do rebaixamento. Algo raro, chegou a ser contestado em alguns momentos.

Esperança de dias melhores, a virada do ano ainda não serviu para recolocar o baixinho nos eixos – Ferreira teve atuações discretas nas três primeiras partidas de 2009. Geninho tem procurado ajudar. Tanto que conduziu o jogador novamente ao meio-de-campo, sua função de origem, acabando com as constantes improvisações no ataque.

"Depende mais dele do que do treinador achar o melhor futebol", afirmou o técnico. "Mas acredito que o Ferreira vem evoluindo. Tem jogado mais para o grupo, ajudando na marcação."

Há, também, um outro fator que pode acelerar a recuperação do armador. Principal contratação da temporada, Marcinho, teoricamente, disputa vaga com o colombiano. Substituição até agora não cogitada por Geninho. Livre das antigas aflições, o baixinho terá hoje mais uma chance de mostrar que o velho Ferreira voltou. Antes que seja tarde demais.

Na TV

Atlético x J. Malucelli, às 19h30, no Premiere.

* * * * * *

Em Curitiba

Atlético

Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico; Alberto, Valencia, Julio dos Santos, Ferreira e Netinho; Júlio César e Rafael Moura.

Técnico: Geninho.

J. Malucelli

Colombo; Simon, Tiago, Neto e Rodrigo Crasso; Jucilei, Leandro, Daniel e Cícero; Bruno Batata e Valdenir.

Técnico: Leandro Niehues.

Estádio: Arena da Baixada.

Horário: 19h30.

Árbitro: Edivaldo Elias da Silva.

Auxs.: Cristiano Antônio Teixeira e Dinaldo Pinto Silveira.

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