Mano elogia consistência brasileira

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O jogo

O Brasil não encontrou dificuldades para bater o Japão. O time encerrou as datas reservadas pela Fifa para jogos internacionais em outubro com duas vitórias e dez gols marcados – fez 6 a 0 no Iraque.

Wroclaw, Polônia

Com uma atuação consistente, a seleção brasileira derrotou o Japão por 4 a 0, no Estádio Miejski, em Wroclaw, na Polônia. Considerando apenas compromissos com a seleção completa, o que deixa de fora o Superclássico das Américas, disputado somente por jogadores que atuam em Brasil e Argentina, a equipe de Mano Menezes soma 18 gols marcados e nenhum sofrido nas últimas três partidas. Antes de Iraque (6 a 0) e Japão, ontem, o Brasil massacrou a China por 8 a 0, em setembro, no Recife.

Ao contrário dos últimos adversários, porém, o Japão possui uma equipe mais qualificada, com jogadores que atuam em grandes clubes do futebol europeu, como Kagawa, do Manchester United. Além disso, vinha de vitória sobre a França, em amistoso na sexta-feira, em Paris. Diante desse adversário, o Brasil teve uma boa atuação e foi soberano, sem ter a sua vitória ameaçada.

A seleção brasileira conse­­guiu envolver o Japão no duelo desta terça-feira, ao jogar em velocidade e mostrar um bom entendimento entre os quatro jogadores do setor ofensivo, que voltou a ser escalado sem um centroavante. Juntos pela segunda vez seguida, Kaká, Oscar, Hulk e Neymar apresentaram movimentação constante e se entenderam bem, com tabelas e lances perigosos.

Mano aprovou o sistema sem atacante fixo. "Estou muito contente. Internamente, nós estamos trabalhando com essa ideia de deixar o time sem uma referência no ataque há bastante tempo. Antes, não havia se encaixado. Agora temos os jogadores de meio de campo capazes de fazer isso", afirmou o treinador.

Agora, o Brasil volta a jogar em 14 de novembro, com a Colômbia, em New Jersey, nos Estados Unidos. O treinador deverá manter mais de 80% do grupo que participou dos jogos deste mês. "Além da vitória, a seleção mostrou que passa por uma fase que a saída de jogador e a entrada de outro não muda tanto a produção. A sistematização ficou firme e consistente. A partir de agora, a tendência é crescer muito", falou o técnico.