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O norte-americano Nate Adams em uma das manobras insanas que lhe renderam o título da competição | Marcelo Maragni/ Red Bul
O norte-americano Nate Adams em uma das manobras insanas que lhe renderam o título da competição| Foto: Marcelo Maragni/ Red Bul

Brasília - Fã do argentino Messi, o garoto Fabrício Borba Malheiros, de 10 anos, não teve dúvida: vestiu a camisa número 10 do atacante do Barcelona e foi conferir de perto o Mundial de Motocross estilo livre – o Red Bull X Fighters –, sábado, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. "Sou fã do Messi, mas não pensei duas vezes e pedi para meu pai me trazer aqui. Nunca vi uma competição de moto tão perto", revela o garoto, que deixou de acompanhar pela tevê a final da Liga dos Campeões da Europa, que ocorria ao mesmo tempo, no Estádio de Wembley, na Inglaterra, e comemorar a vitória por 3 a 1 do Barça sobre o Manchester United, com gol do craque argentino.

Não foi apenas ele que trocou o futebol pela moto. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, mais de 100 mil pessoas compareceram ao evento no Planalto Central. Enquanto o vencedor da competição, o norte-americano Nate Adams, atingia mais de 12 metros de altura em saltos e manobras de tirar o fôlego, com extrema habilidade, Fabrício dava show com a mini-moto que ganhou de presente do pai. "O melhor jeito de aprender as manobras é treinar e assistir ao vivo", falava o menino, maravilhado.

Mas a competição de estilo livre vai além das manobras malucas. Outros componentes são importantes na análise dos jurados. Alguns pilotos se utilizam de elementos extras e ganham a simpatia da torcida local. Blake Williams, por exemplo, escolheu a música "Tora, tora", da banda brasiliense Raimundos, como trilha sonora da apresentação. A iniciativa foi crucial para o australiano avançar às quartas de final. No final da exibição, "jogou para o público" mais uma vez ao mandar bem no zerinho (giro de 360 graus) que levantou poeira.

Além dele, Gilmar Flores, o Joaninha, tinha a preferência popular. O mato-grossense nem precisou escolher o som da região para embalar suas manobras. Afinal, era o único brasileiro. Joaninha fez o que pôde, mas a diferença técnica em relação aos estrangeiros era gigantesca. Contudo, saiu satisfeito e ainda deu conselhos para meninos, como Fabrício, que têm planos de seguir no esporte ainda novo no Brasil: "Tudo é treino, observação e quedas. Não tem outra forma de se aprimorar".

O jornalista viajou a convite da Red Bull.

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