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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Atlético desfruta semana sem problemas

Sem nenhum desfalque para domingo para o confronto com o América, às 17 horas, na Arena, o Atlético segue em ritmo tranqüilo de treinamentos no CT do Caju. O lateral-direito Jancarlos sofreu uma pancada no segundo tempo do empate por 0 a 0 com o Juventude, sexta-feira passada, mas não deverá ser problema. Não há desfalques em virtude de suspensão por cartões amarelos ou expulsão.

Servindo a seleção de seu país, o meio-campo Ferreira deve jogar normalmente. Seu retorno do compromisso pelas Eliminatórias da Copa do Mundo está previsto para sexta-feira. "Vamos aguardar a volta dele, mas o Ferreira joga sim", disse ontem o treinador Ney Franco. Além disso, o meia não deve ser aproveitado como titular na partida de hoje com a Bolívia, em La Paz. O técnico Jorge Luis Pinto promoveria a entrada de Aldo Ramírez, como aconteceu frente ao Brasil.

Ontem o atacante Alex Mineiro voltou a treinar tecnicamente com o elenco atleticano, participando do trabalho de dois toques. E pela primeira vez, Ney Franco falou sobre a utilização do jogador na seqüência do Campeonato Brasileiro – a previsão é que Alex esteja liberado para o confronto com o Grêmio na Arena, dia 31.

"Eu não quero precipitar o retorno do Alex para não prejudicar tanto ele como a equipe. Foi uma contusão grave e que requer muitos cuidados. Mas é um jogador de muita qualidade, e a gente fica ansioso por tê-lo a disposição", comentou o treinador. (AP)

Envolta em mistério por quase dois meses, em poucos dias de revelação pública a maquete da Arena concluída já se tornou objeto de adoração dos rubro-negros. Em exposição no quarto andar da sede do clube, a versão miniatura do estádio recebeu a visita de mais de 1.200 torcedores em cinco dias.

Até que as obras se iniciem (não há previsão), deve ser destino de peregrinações e embalar o sonho dos atleticanos. "Sou sócio e vim para dar uma olhada em um lugar que eu possa ficar no futuro", revela o administrador de empresas Rodrigo Raitani, de 30 anos, enquanto examinava minuciosamente a mini-Arena.

A representação do novo estádio foi produzida em Montevidéu, no Uruguai, local onde se encontra o escritório do arquiteto Carlos Arcos, um dos responsáveis pela concepção do projeto ao lado de Héctor Vigliecca, do Vigliecca & Associados. Quinze pessoas trabalharam na maquete, que demorou 22 dias e foi dividida em 40 partes unidas no final.

"São várias as questões técnicas. O arco que está feito na miniatura, que vai sustentar todo o teto da arquibancada nova, também é sustentação na maquete. Não é simplesmente um objeto decorativo. Se não tivéssemos esse arco não conseguiríamos fazer", explica Carlos Arcos, sobre as dificuldades da "primeira construção".

Após concluída, ela foi guardada a sete chaves, sendo revelada pela primeira vez em sessão secreta na apresentação aos inspetores da Fifa para a candidatura de Curitiba à Copa do Mundo de 2010, em agosto, no Rio de Janeiro. Na reunião, a "Areninha" foi fator surpresa e chamou a atenção dos membros da entidade máxima do futebol.

Para a imprensa e, conseqüentemente, o torcedor, veio à tona somente no dia 29 de setembro, oficialmente apresentada no CT do Caju – com direito a bênção do padre João Chemin. Agora, a bênção virá dos atleticanos. "Está muito bonito; ficamos na expectativa de vê-la na realidade", comenta Celso Vanderlei Zan, 44 anos, engenheiro.

E como deverá acontecer muitas vezes, de frente para a "mais nova ainda" Baixada, todo torcedor vive seu dia de engenheiro e arquiteto. Com o torcedor Felipe Buba, aposentado de 70 anos, o atleticano Celso entrou em um debate sobre se a edificação deveria ser integralmente coberta. O primeiro exaltava o conforto, enquanto o segundo alegava que a grama não suportaria a diminuição da incidência do sol.

"Acho fantásticas as discussões. É uma primeira checagem da nossa criação e tenho ouvido críticas positivas", avalia Carlos Arcos, um dos "pais da criança". Uruguaio (assim como Héctor Vigliecca) e torcedor do Nacional, em 30 anos de carreira ele participa de seu primeiro projeto na bola – junto com o parceiro, também são responsáveis pelo arena que será construída em Manaus (AM).

"Não é uma especialidade singular. Do ponto de vista acadêmico, a arquitetura é sempre igual. Evidentemente, precisa de um conhecimento", diz Arcos que, ao lado da diretoria atleticana, visitou mais de 20 estádios na Europa, incluindo os utilizados na Copa da Alemanha.

Serviço: Maquete da Arena, localizada no 4.º andar do Estádio Joaquim Américo (Kyocera Arena). Horário de visitação: 15 h às 20 h (segunda a sexta-feira) e das 10 h às 16 h (sábados).

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