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Um bandeirão no meio da torcida argentina agradece a Deus pela existência de Diego Maradona: técnico não tem emprego garantido até o Mundial | Enrique Marcarian/Reuters
Um bandeirão no meio da torcida argentina agradece a Deus pela existência de Diego Maradona: técnico não tem emprego garantido até o Mundial| Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Montevidéu - Classificada, a seleção argentina abriu guerra contra a imprensa. O conflito foi declarado ainda no gramado, quando Maradona, cercado de microfones e abraçado com o supervisor Carlos Bilardo, gritou "Chupem, agora!".

Da porta do vestiário, era possível ouvir os atletas cantando música xingando os jornalistas. Na sua entrevista coletiva, El Pibe não perdoou quem o criticou antes da vitória no Centenário.

"Quero agradecer de todo coração ao povo argentino e aos meus jogadores. E somente a eles. Eu tenho memória e vou lembrar mais do que nunca dessa relação com vocês", disse Diego, em declaração antes do início da entrevista.

Suado, falando pausadamente e com cara de pouquíssimos amigos, adotou estilo parecido com o de Dunga no Brasil: partiu para o confronto direto. "Para os que não acreditaram nessa seleção, que me trataram como lixo, hoje estamos na Copa. Sem a ajuda de ninguém e ganhando de uma grande equipe como o Uruguai. Ganhamos o jogo como homens. O que eu digo é que vocês (da imprensa) têm de continuar sofrendo as consequências do que disseram a meu respeito e sofrendo por isso", completou, em meio a palavrões.

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